A informação sempre foi um elemento fundamental para as sociedades, sobretudo para a sua manutenção e desenvolvimento, e numa era em que este recurso já é considerado o “petróleo do século XXI” e o bit é o “novo átomo”, é enorme e importante o impacto que a informação tem na cultura, sociedade, comportamento de consumo, nos diferentes mercados e sectores de negócio.
Foi considerando essa realidade que a Panorama, uma startup angolana dedicada a produção de dados, informação e conhecimento sobre mercados, sociedade e economia nacional, decidiu fazer da informação o seu “petróleo”, com vista fazer parte da transformação digital nacional, produzindo informação e conhecimento útil e relevante que ajude a conduzir a sociedade e os mercados a uma realidade baseada em dados.
“Nós olhamos para o mercado e percebemos que as pessoas, tanto as que vivem na diáspora quanto as que vivem cá, têm muita dificuldade em acessar dados relacionados a Angola. Por exemplo, os estudantes na diáspora, sobretudo os mestrandos, enfrentam esse problema na elaboração dos seus trabalhos, porque não há uma entidade focada em produzir e tornar esses dados acessíveis. Então essa é a nossa missão, desenvolver pesquisas, artigos, gerar conhecimento e oportunidades”, disse ao Portal de T.I o CEO da Panorama, Telson Kapassola.
Para tal, a startup conta com uma abordagem inovadora e uma equipa diversificada de economistas, gestores, analistas de mercados, analistas de dados, business intelligence managers, entre outros. A Panorama pretende assim mudar a forma como Angola olha para os dados, através de serviços como estudos socio-económicos, pesquisa de mercado e ciência de dados.
O projecto foi idealizado em 2020, durante a quarentena, no entanto só começou a ser materializado em 2021. Com o diferencial de combinar as tecnologias emergentes à pesquisa e levantamento de dados, para gerar Insights e conhecimento útil ao cidadão e aos negócios, a startup venceu, naquela que foi a sua primeira aparição pública, a categoria startup da feira de engenharias e tecnologias realizada neste mês pelo Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC).
“É um bom começo. Agora temos de olhar para frente, para os obstáculos e para as conquistas que nos faltam e continuar a trabalhar”, disse Telson Kapassola sobre a conquista da primeira posição entre as startups participantes da feira.
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