O recente relatório apresentado pela Boston Consulting Group (BCG) e pela QED Investors, indica que o valor do mercado de fintech em África deverá antigir cerca de 65 mil milhões de dólares norte-americanos em um crescimento anual de 32%.
De acordo com o referido relatório, a África do Sul, a Nigéria, o Quénia e o Egipto lideram o mercado das fintech em África. Segundo o documento, esta liderança deve-se, em parte, à existência de infra-estruturas que permitem explorar novos ecossistemas financeiros para servir os cidadãos com e sem conta bancária nestes países.
“A fintech pode ser o veículo para resolver o problema do acesso bancário, com os smartphones apresentando mais grandes oportunidades em pagamentos e créditos”, explica Caio Anteghini, sócio do BCG Joanesburgo.
O documento realça que a nível global, o mercado africano está actualmente a vencer a corrida de crescimento das fintech, com um crescimento anual previsto de 32% (13 vezes mais) a ser alcançado até 2030. O continente é seguido pela América Latina, com uma taxa de crescimento de 12,5 vezes. Espera-se que a Ásia-Pacífico cresça 8,5 vezes e a Europa 5,5 vezes.
“As empresas africanas aproveitaram a oportunidade para tapar lacunas no mercado através de serviços fintech inovadores que proporcionam alguma liberdade financeira aos utilizadores locais. Os serviços de dinheiro móvel são uma tendência comum entre as empresas de telecomunicações africanas”, lê-se no relatório.
O documento conclui que actualmente, os pagamentos são o maior segmento de fintech e o motor do crescimento inicial e provavelmente continuem a ser a maior forma de utilização das fintech até 2030, mas os serviços business-to-business (B2B) podem tornar-se a próxima grande novidade para o mercado.
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