Sendo formado na área de Humanidades, sempre tive como maior desafio entender as matemáticas da vida. Sobretudo, a filosófica frase da matemática que dizia que: “menos com menos dá mais”, ou seja, (-) x (-) = (+).
Complicado?
Simplificando, basicamente significa que “Tamanho não é documento”. Em muitos sectores de actividade e para o utilizador de tecnologias de informação a tendência da miniaturização é observável.
Em 1956, um hard disk de 5MB pesava mais do que 1 tonelada. Hoje um micro SD card pode armazenar 1 Terabyte e ser mais leve que uma pena.
As versões “mini” de diversos produtos T.I começam a proliferar tal como os desenvolvimentos e inovações da indústria da microeletrónica.
Acontece que antes, nós apenas precisávamos da tecnologia. Hoje, além de precisarmos de tecnologia, precisamos que a tecnologia ande connosco o tempo todo.
Para a tecnologia passar a ser a nossa “sombra” ela tem de ser leve, estética, funcional, de grande performance e acima de tudo portátil, tem de ser uma tecnologia que se adapta ao nosso constante movimento.
Descomplicando na equação matemática e complicando um pouco no Português de Camões, podemos dizer que:
- A tecnologia less is more vai ao encontro do consumidor 4.0 que procura soluções menos invasivas e de encontro a era dos dinossauros em que Big was always better (quanto maior melhor).
Todavia, as inovações são tão rápidas, que neste exacto momento discutir “size” (tamanho) de hardware ou recursos já é conversa de leigos. Actualmente, tudo aquilo que procuramos (infraestrutura, softwares, plataformas) está a migrar para a “nuvem” e conteúdos e serviços web-based.
Cheguei a conclusão que o Homem errou estrategicamente em começar a ocupar terreno na lua. Devíamos sim, nos preocupar em arranjar um lote na cloud, pois é para lá que caminham todas as coisas boas do digital. Tenho dito!
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