A ANS ALBERTO, empresa angolana especializada em cibersegurança e cibercriminalidade, refutou a acusação levantada pela CyberSecur, empresa angolana de estratégia de defesa cibernética, segundo a qual a ANS ALBERTO teria “tendenciosamente” plagiado o logotipo da marca “CyberSecur Summit”, detida pela CyberSecur. A ANS ALBERTO considera a acusação como sendo uma “projecção psicológica”, em referência à estratégia de engenharia social utilizada por hackers, a qual consiste em um mecanismo de defesa em que se atribuem características, pensamentos e emoções inaceitáveis ou indesejados aos outros.
“A sociedade ANS ALBERTO – CONSULTORIA, LDA (…), neste acto representada pela Direcção Geral, vem através desta, informar a V.Exªs em particular, e a comunidade de Segurança de Informação em Angola, que não correspondem à verdade as informações postas a circular pelo director de uma empresa angolana que acusa a nossa empresa de plágio,” refutou a empresa em um comunicado dirigido à nossa redacção nesta terça-feira (14).
No comunicado, a ANS ALBERTO refere que foi com “profunda indignação e espanto” que tomou conhecimento dos “pronunciamentos” da CyberSecur e afirma que, no seu entendimento, não percebe onde está o plágio. A empresa descarta a possibilidade de haver plágio por conta do logotipo do seu evento, pois, segundo a mesma, o seu logotipo é diferente. A empresa também descartou a possibilidade de ter incorrido ao plágio através dos elementos que compõem o logotipo (cor azul, arcos, impressão digital e cadeados), por considerar que os mesmos são a “representação comumente usada para as conferências” de cibersegurança.
A acusação recai sobre o primeiro (1) dos três logotipos do evento Cyber Security Angola – Créditos: ANS ALBERTO
“Se por outro lado, o senhor refere-se à expressão Cyber Security Summit, esse é também um logro ou então uma vã tentativa de busca de protagonismo, pois eventos Cyber Security Summit existem há muitos anos, não são descoberta inovadora do senhor, existem desde os Estados Unidos – Minneapolis, um evento muito prestigiado, porém nem mesmo estes poderiam acusar o senhor de plágio, porque tais eventos ou figuras que representam alguma ideia global, não são apanágio de um só pessoa”, acrescenta a empresa.
A ANS ALBERTO afirma ainda no seu comunicado que, se se trata do nome do evento que está a ser organizado por si, também não parece haver alguma forma de apropriação.
“Se tratar-se do evento em si, Cyber Security Angola, também não nos parece haver plágio, ademais não há ciência de que o senhor obteve autorização exclusiva (quer de deuses, homens, governos ou estados) para a realização de eventos de segurança cibernética em Angola”, observa.
A empresa conclui o comunicado dizendo que acredita ter havido apenas um engano por parte da CyberSecur, e convida a empresa acusadora a participar do evento “Cyber Security Angola”, a ser realizado em Julho próximo.
“Nós, empresa ANS ALBERTO, vamos pela parte positiva, acreditamos que o senhor é uma pessoa empenhada em segurança de informação, pelo que não é uma pessoa ociosa, então acreditamos nós, houve tão somente um engano ou erro de pensamento. Mas ainda, convidamos a empresa em referência para participar do evento e que a ideia de juntos cooperarmos é-nos muito interessante, atendendo as ameaças cibernéticas que são várias no país e exigindo uma resposta e gestão firmes, este é o tempo para nos unirmos e não de peleja.”, concluiu.
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