Ferreira Manuel 
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De acordo com a tecnológica norte-americana, as remessas esperadas do seu novo telemóvel top de gama, o iPhone 14, deverão estar “abaixo do previsto”, devido às medidas preventivas contra a Covid-19 adoptadas na passada quarta-feira (2) em torno da Foxconn, a maior fábrica de iPhones do mundo, localizada em Zhengzhou, China.
“Continuamos a ver uma forte demanda pelos modelos iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max. No entanto, agora esperamos menos remessas de iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max do que prevíamos anteriormente”, informou a Apple em comunicado neste domingo (6), acrescentando que, face à situação, “os clientes vão ter que esperar mais tempo para receber os seus novos produtos. Como temos feito desde o início da pandemia, estamos a dar prioridade à saúde e segurança dos trabalhadores na nossa cadeia de fornecimento”.
Ainda neste domingo, a Foxconn anunciou também uma revisão “em baixa” das previsões de produção para o quarto trimestre deste ano, devido às medidas restritivas decorrentes do lockdown na área industrial de Zhengzhou. Após alguns funcionários da Foxconn terem fugido das instalações, as autoridades chinesas vedaram o acesso à zona, proibindo qualquer entrada ou saída, pelo período de uma semana, excepto para entregar alimentos e equipamento de saúde.
A China registou na passada segunda-feira (31) o seu maior número de novas infecções por por covid-19 em seis meses, o que originou o reforço das restrições em uma fase em que os investidores esperavam por um relaxamento no confinamento. As novas medidas afectam directamente a Apple, considerando que a China é um dos seus principais mercados, com mais de 90% dos seus produtos sendo fabricados lá. De acordo com a Bloomberg, a Apple espera reduzir 3 milhões de dispositivos iPhone 14 do total previsto para produção neste ano, devido à fraca procura por modelos de baixo custo.
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