No âmbito da promoção dos serviços financeiros digitais inovadores, o Banco Nacional de Angola (BNA) em parceria com a Beta-i, uma consultoria de inovação, criaram a primeira sandbox regulatória de fintech do país.
De acordo com a matéria publicada pelo The Fintech Time, o projecto partiu do Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos Angolano (LISPA), um programa de aceleração e incubação que visa mudar o cenário em que cerca de 70% da população adulta angolana não tem diariamente acesso aos serviços bancários.
“Concluímos que estávamos a apoiar outros países africanos em termos de inovação em fintech”, afirma Pedro Castro e Silva, administrador do Banco Nacional de Angola. “Definimos então dois objetivos claros: aumentar a inclusão financeira por meio da tecnologia e criar empregos, abrindo espaço para que os inovadores se instalem no mercado ”, completa.
O administrador do Banco Nacional de Angola, referiu ainda que, por meio de testes e ambientes controlados, a sandbox surge como uma oportunidade para que novos projectos se adaptem à legislação vigente e avaliem a necessidade de mudanças na regulamentação.
Por outro lado, Eduardo Sette Camara, responsável pela aceleração da Beta-i e responsável pela concepção e implementação das iniciativas da Lispa, explica que o laboratório é uma iniciativa essencial para o ecossistema. “Está estruturado de forma a permitir um apoio contínuo para as startups, tanto ao nível do negócio como da regulação”.