BNA: sistema nacional de pagamentos deverá permitir transacções com países da SADC

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O Banco Nacional de Angola (BNA) prevê aprovar, em Novembro próximo, o documento sobre a Visão do Sistema Nacional de Pagamento para o período 2023/2028, o qual, segundo a directora do Departamento do Sistema de Pagamentos do BNA, Cristina Caniço, trará mais concorrência e a possibilidade de se fazer pagamentos transfronteiriços a nível da SADC, numa primeira fase, e, posteriormente, em todo o continente.
 
De acordo com a directora, que abordava a temática na 2ª reunião da Comissão Técnica para o Desenvolvimento do Sistema de Pagamentos de Angola, o documento inclui questões relacionadas com a inovação e inclusão financeira, e apresenta a criação de mais inovações a nível do laboratório de sistema de pagamentos de Angola e da sandbox.
 
A Visão do Sistema Nacional de Pagamento para o período 2023/2028 prevê, igualmente, o reforço do acesso aos serviços financeiros de baixo valor, a inclusão tecnológica, a inovação e o acesso às startups. O documento, segundo Cristina Caniço, será discutido em sede do grupo técnico de estratégia e inovação, para ser definitivamente aprovado em Novembro deste ano, caso seja concluído.
 
A directora confirmou, por outro lado, que o estudo sobre o Sistema Nacional de Pagamentos já está concluído, faltando apenas a revisão de uma norma relacionada com os limites de valores no referido sistema para definir o custo da sua utilização.
 
O Sistema de Pagamentos de Angola (SPA) é um conjunto de intervenientes, instrumentos, procedimentos e processos de transferência de fundos, que asseguram a circulação de valores monetários em todo o território nacional.
 
Por seu lado, a Comissão Técnica de Desenvolvimento do Sistema de Pagamentos de Angola é o órgão público de natureza consultiva, dotado de autonomia técnica e administrativa, encarregue de impulsionar a cooperação entre os intervenientes do SPA e contribuir em iniciativas de implementação de Infra-estruturas de Mercados Financeiros, de forma segura, eficiente e inovadora, tendo em conta as melhores práticas internacionalmente aceites.
 
Via: Angop

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