O Botsuana rejeitou o pedido da SpaceX que propunha a operacionalização da Starlink neste país da África Austral, por conta da empresa americana não fornecer todas as informações necessárias para a obtenção da aprovação.
“Houve problemas relacionados com a falta de requisitos na candidatura, que foram identificados e apontados”, disse uma fonte da Autoridade de Comunicação do Botsuana, citada pelo TechCabal.
A fonte não especificou que informações não constam do pedido da SpaceX, que, recorde-se, foi endereçado em Maio de 2023. A entidade limitou-se apenas a avançar que “eles ainda não responderam às questões (apresentadas pela Autoridade de Comunicação do Botsuana).
De acordo com o mapa de disponibilidade da Starlink, o serviço teria entrado em operação no terceiro trimestre deste ano no Botsuana. Entretanto, conforme o TechCabal, para operar neste país, serviços como Starlink devem pagar uma taxa de inscrição de 5.600 pulas (cerca de 340.593 kwanzas), uma taxa de licença anual de até 386 mil pulas (cerca de 23.476.590 kwanzas) e 3% da receita operacional anual.
A Starlink está no mercado desde 2018 e opera oficialmente em 32 países em todo mundo, incluindo 7 países africanos: Nigéria, Ruanda, Moçambique, Quénia, Malawi, Zâmbia e, mais recentemente, o Benin. O serviço tem como aposta oferecer Internet rápida e abrangente via satélite em pacotes distribuídos nas classes residencial, comercial, viagem, marítima e de aviação.