Joaquim Cassicato 
A Facebook, lider do consórcio de empresas do sector das telecomunicações que planeia instalar um cabo submarino em África, disponibilizou um mapa onde constam os países africanos a serem beneficiados com a conexão do mesmo.
No início do mês de Maio, o Portal de T.I publicou uma matéria que fazia referência de um projecto liderado pela Facebook, que planeia instalar um cabo submarino para ajudar a trazer internet mais confiável e rápida em África. Trata-se do primeiro cabo do mundo a ser projectado para atender o continente africano, com uma capacidade de 180TBps nas principais partes do sistema, o que fará com que tenha mais capacidade que o total de todos os cabos submarinos que servem o continente no momento, fazendo dele um dos mais longos do mundo, atrás do Sea-Me-We 3, que tem 39.000 quilómetros de extensão, segundo a Submarine Cable Networks.
Segundo o Facebook Engeneering, actualmente, a África é o continente menos conectado, com pouco mais de um quarto de seus 1,3 bilhão de pessoas conectadas à internet. Como parte de nosso compromisso, temos o orgulho de anunciar que a Facebook fez uma parceria com as principais operadoras africanas e globais para construir o 2Africa, o cabo submarino mais abrangente para atender o continente africano e a região do Oriente Médio. O 2Africa é um dos maiores projectos de cabos submarinos do mundo e interconecta 23 países da África, Oriente Médio e Europa.
Dos 23 países que serão conectados, 16 pertencem ao continente africano. São eles: República Democrática do Congo, República do Congo, Costa do Marfim, Djibouti, Egipto, Gabão, Gana, Kenya, Madagascar, Moçambique, Nigéria, Sudão, Senegal, Somália, Tanzânia e África do Sul. Dando uma clara impressão de que Angola não se irá conectar ao cabo submarino 2Africa.
O mesmo site informa ainda que o investimento no 2Africa se baseia em outros investimentos que a empresa fez na região, incluindo investimentos em infraestrutura na África do Sul, Uganda, Nigéria e República Democrática do Congo. O 2Africa será não apenas um elemento importante para o avanço da infraestrutura de conectividade em todo o continente africano, mas também um grande investimento que ocorre em um momento crucial para a recuperação económica.
Depois da conclusão deste projecto, haverá uma nova rota que fornecerá a necessária capacidade, redundância e confiabilidade da internet em África. E nos países onde o cabo 2Africa aterra, os provedores de serviços obterão capacidade em data centers e operadoras neutras em estações de aterragem a cabo de acesso aberto, de maneira justa e equitativa.
Fonte: engineering.fb
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