Conversas 4.0: ICO como alternativa de investimento em criptomoedas

O Conversas 4.0 desta semana, trouxe em abordagem o tema: “ICO como alternativa de investimento em criptomoedas” e teve como convidado, o CEO da Yetubit Exchange, Euclides Manuel, que falou desta nova forma de economia que permite a captação de recursos de forma simples, barata e inovadora.

O ICO, que na sigla em português significa “Oferta Inicial de Moedas”, refere-se ao universo de criptomoedas que aos poucos domina o mundo em termos de operações financeiras de forma fácil.

Euclides Manuel, respondendo a primeira questão do apresentador Edilson Almeida, começou por dizer que, “neste momento existem mais 8 mil unidades criadas pelo mundo, mas o Bitcoin tem uma diferença enorme por ser a primeira criptomoeda descentralizada desde o ano de 2009 e tem a adopção massiva por dominar mais de 60% do mercado de criptomoedas a rondar os 900 mil milhões de USD, o que lhe dá a fama de ‘Ouro Digital'”, defendendo que uma criptomoeda é criada para um propósito e é nesta vertente que surge a sua unidade com o nome Yetucoin para os angolanos amantes deste serviço.

Sobre como irá se posicionar a primeira moeda digital angolana fundada por si, Euclides Manuel deposita confiança na população, o mesmo que acontece com a maior criptomoeda do mundo.

“Tudo depende da comunidade, o mesmo que se dá ao Bitcoin. Mas ela ajuda todo o mercado de criptomoedas quanto ao seu crescimento ou desvalorização no momento, ou seja, quando o Bitcoin cresce a Yetucoin também cresce, mas tudo pela adesão da comunidade”, explicou o desenvolvedor de Blockchain, alegando que, a sua criptomoeda em Angola vem com um protocolo que beneficia a sociedade na resolução dos problemas.

“Quando se lança uma ICO, a equipa por trás deste projecto já tem longos anos de trabalho e não é alguém que sai agora para o mercado. Como exemplo temos a Yetucoin que já existe há 4 anos”, frisou Euclides Manuel, acrescentando que uma ICO também pode see criada para uso pessoal, mas para criptomoedas, é necessário mais visibilidade ao nível de uma grande empresa.

“Em Angola o problema é a pequena comunidade. Em associações activas para criptomoedas, há somente seis mil membros, o que é demasiado pequeno para uma população com mais de 30 milhões de habitantes. E a comunicação social deve trabalhar na divulgação deste serviço e que apareçam investidores”, apelou o fundador da Yetucoin.

Questionado por Edilson Almeida se a primeira criptomoeda angolana terá dificuldades em se afirmar face às resistências de muitos países, Euclides Manuel, alega que a Bitcoin só não é aceite pelas entidades governamentais e grandes instituições financeiras, porque nas criptomedas não existe a censura.

Para o fundador da Yetucoin, o governo angolano ainda não decidiu se adopta o uso de criptomoedas, e por enquanto não se pronuncia sobre a questão.

Euclides Manuel destacou que não haverá problemas futuros, porque a Yetucoin não precisa de governos para existir”, explicando que a Yetucoin não é o Kwanza variado ao Banco Central, regulado pelo Banco Nacional de Angola (BNA). “A Yetucoin vai precisar apenas da opinião do BNA caso o governo queira usar para o envio de remessas internacionais, o que a Yetubit Exchange mostra-se aberto para parcerias”.

O debate Conversas 4.0 decorre todas as terças-feiras, das 10 as 11 horas, com a moderação de Edilson Almeida e tem continuidade também as terça-feiras, em formato de Live, no Facebook do Tech21 Africa.

 

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