Especialistas abordam situação da segurança cibernética no sistema financeiro nacional

Especialistas abordam situação da segurança cibernética no sistema financeiro nacional

Durante o “II Fórum Anual de Fomento ao Compliance”, realizado na passada quinta-feira (28), pela NF-Confojur, em Luanda, a consultora sénior em tecnologia, media e telecomunicações, Nádia Ribeiro, e o perito forense digital e investigador de crimes cibernéticos, Hélio Pereira, teceram considerações sobre o estado da segurança cibernética do sistema financeiro angolano, tendo ambos concluído que, a nível das finanças, a situação da segurança cibernética é positiva.

Em um painel subordinado ao tema “Criptomoedas, Segurança Cibernética e o Sistema Financeiro Angolano”, moderado por Aniceto de Carvalho, especialista em cibersegurança, Nádia Ribeiro começou por apontar as normas referentes à segurança já em vigor no país, como elementos positivos que elevam o estado da segurança cibernética no sistema financeiro nacional a um nível “estável”, destacando a ratificação da convenção africana para a segurança cibernética, procedida em 2020 por Angola, e a lei nacional sobre as transacções electrónicas actualmente em vigor.

“A situação de segurança cibernética em Angola é estável. Quanto à banca angolana, não se pode dizer que estamos mal. Dispomos de um código penal que foi recentemente aprovado, com disposições relativamente aos crimes informáticos, e temos desde 2020, no sistema financeiro, um aviso do Banco Nacional que também vem implementar normas específicas de matérias de políticas de segurança cibernética direcionada para as instituições financeiras”, disse.

Especialistas abordam situação da segurança cibernética no sistema financeiro nacional

Créditos: NF-Confojour

Por sua vez, Hélio Pereira concordou que os bancos angolanos são seguros, no entanto disse haver uma falta de clareza na lei vigente, sobretudo na tipificação dos crimes cibernéticos. “Existe uma dificuldade grande de pessoas ligadas ao mundo jurídico conseguirem tipificar crimes cibernéticos. Temos esse problema, mas estamos a caminhar bem”, observou.

Sob o lema “A Multidisciplinaridade do Compliance para o Desenvolvimento Económico Nacional”, o “II Fórum Anual de Fomento ao Compliance” abordou temas como “Compliance para o Desenvolvimento Económico Nacional; O Sector das Energias Renováveis: Desafios, Regulamentação e Perspectivas; e Desafios e Benefícios da Implementação Eficiente do Compliance nas Organizações.

 

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