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Falando na abertura do segundo dia do Cybersecur Summit 2022, o director geral do Instituto de Modernização Administrativa (IMA), Meick Afonso, reiterou a necessidade da concretização de um governo inteligente em Angola, considerando que este processo representa não mais uma opção e sim uma necessidade e obrigação para o país.
“A concretização de um governo digital e inteligente passa de opção à necessidade e obrigação, sendo, portanto, sensato envidar esforços, para o seu rápido e consistente alcance”, destacou.
Durante a sua intervenção, Meick Afonso recordou que o país “tem dado largos passos para a melhoria do sector público por meio da sua digitalização, ocupando actualmente a posição 157 no Índice de Desenvolvimento do Governo Electrónico, organizado pela ONU, representando uma subida de duas posições em relação ao ano 2020”. O director observou, no entanto, que o país ainda enfrenta grandes desafios em matéria de digitalização do governo e da economia, conforme referem os índices de avaliação, nomeadamente:
- Índice de Maturidade de Governo Electrónico, realizado pelo Banco Mundial, em que Angola ocupa a posição 106;
- Índice de Preparação Tecnológica das Economias, realizado pelo Fórum Económico Mundial, em que Angola ocupa a posição 126;
- Índice de Desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação, organizado pela União Internacional das Telecomunicações, e que Angola ocupa a posição 160;
- Índice Nacional de Cibersegurança, organizado pela Academia de Governação Electrónica, em que Angola ocupa a posição 148;
- Índice Global de Cibersegurança, organizado pela União Internacional das Telecomunicações, em que Angola ocupa a posição 151.
Créditos: Kinfumu Gaspar
Estes indicadores, segundo Meick Afonso, expressam a necessidade de uma acção coordenada, para a elevação dos níveis de resposta aos desafios actuais, desafios aos quais a Agenda de Transição Digital para a Administração Pública pretende responder, considerando as devidas preocupações com as questões de cibersegurança e segurança da informação inerentes ao processo.
O Cybersecur Summit é um evento promovido pela Cybersecur em parceria com o Portal de T.I, e que visa promover a abordagem crítica sobre segurança cibernética e partilhar conhecimento sobre perícia digital, segurança cibernética e sobre os crimes informáticos à luz do novo código penal angolano. Esta segunda edição do evento teve início nesta terça-feira (8), em Luanda, e contará com mais de 20 oradores e diversos expositores nacionais e estrangeiros ao longo dos dois dias programados para este que é já o maior evento de cibersegurança em Angola.
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