Os dados foram publicados no recente relatório da Statista denominado Penetração de Internet em África – Janeiro de 2024. O documento revela que até Janeiro de 2024, Marrocos tinha uma taxa de penetração de Internet de aproximadamente 91 por cento (mais de 20 por cento que a China), tornando-o o país com a maior taxa de penetração em África.
A Líbia ficou em segundo lugar, com cerca de 88 por cento, seguida pelas Ilhas Seicheles com cerca de 87 por cento, enquanto que Angola, com uma taxa de penetração de 39.3 por cento ocupa a 28ª posição na lista de países africanos com maior taxa de penetração de Internet.
Por outro lado, o Sudão do Sul com 12,1 por cento, o Burundi com 11,3 por cento e a República Centro-Africana com 10,6 por cento, tiveram a menor prevalência de Internet entre a sua população.
De acordo com o relatório, embora a utilização de Internet varie significativamente entre os países africanos, o número total de utilizadores no continente passou de 181 milhões em 2014 para cerca de 646 milhões até Janeiro de 2024. O estudo prevê que o número de utilizadores aumente, atingindo mais de 1,1 mil milhões até 2029.
Um dado importante neste relatório é o facto de que cerca de 74 por cento do tráfego de Internet em África é feito através de telemóveis, mais de 14 por cento acima da média mundial. Além disso, quase todos os países africanos têm uma maior utilização de Internet em dispositivos móveis em comparação com outros dispositivos, com taxas que chegam a 92 por cento no Sudão.
A nível da África Austral, o relatório revela que a região tem testemunhado um aumento constante no número de usuários de Internet ao longo dos anos. Até Janeiro de 2024, destacou-se como a região africana com a taxa de penetração de Internet mais substancial, atingindo aproximadamente 73,1 por cento. Enquanto que a proporção de indivíduos que acedem à Internet nesta parte de África e no Norte de África ultrapassou a média global que é de 66,2 por cento.