No âmbito do recente anúncio da Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos da América, que listou na passada sexta-feira (25) algumas companhias estrangeiras como a Kaspersky, que alegadamente é uma ameaça à segurança dos norte-americanos, a empresa russa respondeu em comunicado dizendo que a decisão não está baseada em qualquer avaliação técnica de seus produtos, mas sim no âmbito político.
Em comunicado enviado à Redacção da Security Report, a Kaspersky comenta que está desapontada com a decisão da FCC de proibir o uso dos subsídios federais para o segmento de telecomunicações em possíveis compras de produtos ou serviços da companhia. Em nota, a empresa ressaltou que a decisão não está baseada em qualquer avaliação técnica dos produtos Kaspersky, mas que foi feita no âmbito político. A companhia afirma ainda que não existem evidências para justificar tais acções.
“A Kaspersky está desapontada com a decisão da Comissão Federal de Comunicações (FCC) de proibir o uso dos subsídios federais para o segmento de telecomunicações em possíveis compras de produtos ou serviços da Kaspersky. Esta decisão não está baseada em qualquer avaliação técnica dos produtos Kaspersky – critério que a empresa defende continuamente – mas foi feita no âmbito político”, revela o comunicado.
Brendan Carr, Comissário da FCC, comenta que as novas designações “ajudarão a proteger nossas redes de ameaças representadas por entidades apoiadas pelo Estado chinês e russo que buscam se envolver em espionagem e prejudicar os interesses dos Estados Unidos”.
No ano passado, a Comissão designou outras cinco empresas chinesas, incluindo Huawei Technologies e ZTE Corp. A Kaspersky é a primeira empresa russa listada como uma ameaça para a segurança nacional, na qual não poderá receber qualquer tipo de financiamento do FCC.
A Kaspersky reassegura aos parceiros e clientes a qualidade e integridade de seus produtos, e continua à disposição para cooperar com as agências governamentais dos EUA no esclarecimento às preocupações da FCC e de qualquer outra agência reguladora.
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