Mais de 250 tokens não fungíveis (NFTs) roubados é o saldo de uma invasão à rede do principal mercado mundial de NFTs, OpenSea, registada no último sábado (19). Segundo os dados tornados públicos até à data desta matéria, a invasão afectou 32 coleccionadores, que viram esvaziadas as suas carteiras Ethereum (ETH).
Os números reais dos danos ainda estão por calcular, mas o total de NFTs roubados foi estimado em mais de 1.000 ETH, cerca de 3 milhões de dólares. Durante a redacção desta matéria, a carteira daquele que se acredita ser o responsável pela invasão, continha 641 ETH avaliados em cerca de 1,7 milhão de dólares, assim como um conjunto dos NFTs roubados.
De acordo com os dados on-chain (dados internos de uma blockchain que ajudam a ter uma visão minuciosa da rede) divulgados pela empresa de análise de segurança blockchain Peckshield, foram roubados mais de 250 NFTs de alto valor, dentre os quais peças como Bored Ape Yacht Club, Doodles, Azuki, Lil Baby Punk, Syn City Genesis Passes, FOMO MOFOS, CloneX, PXQuest Adventurer e NFT Worlds.
Em um pronunciamento via Twitter emitido neste domingo (20), o OpenSea apontou para um provável ataque de phishing, contrariando as alegações de vários usuários que, logo no início da invasão, avançaram a ideia de um ataque cibernético em larga escala contra a rede. A plataforma disse que estava a investigar activamente o assunto e pediu que os usuários evitassem clicar em links externos ao OpenSea.
A ideia de que a invasão terá se tratado, na verdade, de um ataque de phishing, foi reforçada neste domingo pelo CEO do OpenSea, Devin Finzer. Uma possibilidade partilhada pela PeckShield, empresa que também investiga o incidente.
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