O estudo sobre a análise da banca angolana, apresentado nesta terça-feira (25) em Luanda pela Deloitte, trouxe avaliações importantes sobre a adopção de meios electrónicos de pagamento no país, enfatizando a evolução das transacções e montantes associados aos pagamentos ao Estado por via electrónica, através da Referência Única de Pagamento ao Estado (RUPE).
Denominado “Banca em Análise”, o estudo aponta que o pagamento ao Estado via RUPE “tem vindo a registar taxas de crescimento muito significativas, quer em montante, quer em número de transacções nos últimos 3 anos”. Em 2020, por exemplo, ano do ápice pandêmico da Covid-19, o sistema respondeu por de 2,3 milhões de transacções desta natureza.
Contudo, apesar da redução dos casos de Covid-19 e do relaxamento das medidas restritivas, que em muito influenciaram na adopção das soluções tecnológicas, um crescimento ainda maior foi verificado em 2021, com as transacções via RUPE passando de 2,3 para 3,9 milhões, traduzindo-se em um crescimento de cerca de 169%.
O estudo sublinha que o sistema financeiro angolano está a evoluir no sentido de ser uma banca cada vez mais digital e menos presencial, o que torna também necessária uma maior segurança e fiabilidade dos meios informáticos. Por outro lado, observa que a economia informal, que representa cerca de 80% dos empregos, ainda mantém as suas transacções essencialmente em numerário, o que significa que “os meios electrónicos de pagamento ainda têm um espaço de crescimento significativo”.
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