Segundo o coordenador de produtos da Angola Cables, Crisóstomo Mbundu, este é o valor que em média as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) registam a nível mundial em decorrência de ataques cibernéticos. No caso das grandes empresas, refere o engenheiro, os números são ainda maiores, chegando aos 2,5 biliões de dólares norte-americano por ano.
Os prejuízos acima referidos incluem o tempo em que a infra-estrutura fica sem disponibilizar serviços, as penalidades jurídicas pelos incumprimentos de termos contratuais rígidos, além da conotação negativa da imagem da empresa.
De acordo com Crisóstomo Mbundu, que falava ao Jornal de Angola em reacção ao recente relatório de segurança cibernética da Cloudflare, este nível de ameaça vem registando um crescimento anual considerável em todo mundo, com os números a indicarem um aumento de mais de 170% nos ataques cibernéticos em 2021, no auge da pandemia, em comparação com o ano anterior.
Voltando-se especificamente a Angola, o engenheiro referiu que o aumento de equipamentos, serviços, aplicação e de pessoas ligadas a internet, fruto da economia digital, amplia cada vez mais a “superfície de ataques cibernéticos” no país. De acordo com Crisóstomo Mbundo, “hoje Angola conta com uma capacidade de interligação internacional, o que por si é extremamente positivo, mas por outro lado, nos tornamos visíveis a ataques cibernéticos”.
Face a esta realidade, o engenheiro sublinha a necessidade da protecção espaço virtual com a mesma intensidade que se protege o território de uma nação, “pois a segurança cibernética hoje é uma questão de soberania”.
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