Ferreira Manuel 
O facto ocorreu na passada sexta-feira (18) em Almaty, a maior cidade do Cazaquistão, que mergulhou no caos no mês passado devido ao aumento dos custos de energia e questões políticas, fazendo com que os líderes do país tomassem medidas drásticas para reprimir os protestos bloqueando a internet.
De acordo com o The New York Times, o governo do Cazaquistão tentou, primeiro, proibir o acesso à alguns sites de notícias, redes sociais e serviços de mensagens. Então, quando os activistas contornaram essas barreiras com softwares que mascaravam as suas localizações, as autoridades fecharam quase toda a conectividade no país.
Depois que os aplicativos de pagamento e as máquinas de ponto de venda usadas para passar cartões de débito ficaram sem rede, longas filas se formaram nos caixas electrónicos para efectuar levantamento de dinheiro. As famílias não podiam se comunicar com os entes queridos. Os taxistas que dependiam de aplicativos de carona disseram que pararam de trabalhar porque não conseguiam se conectar com os passageiros.
As cenas no Cazaquistão oferecem uma prévia do que pode acontecer em outros países que vivem situações de protestos, onde a internet pode ser um dos primeiros alvos em um potencial conflito.
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