Faltando um mês para o fim de 2023, começam a perder força as várias previsões que apontavam para este ano o início das operações da Starlink, o serviço de Internet via satélite de Elon Musk, em Angola. Isto deve-se a mais uma alteração na previsão da entrada em funcionamento deste serviço no país.
De acordo com o mapa de disponibilidade da Starlink, o serviço que deveria começar a funcionar no segundo trimestre de 2023 (na previsão inicial) ou no quarto trimestre (em previsões posteriores), teve alargada a sua possível entrada em Angola para o 3º trimestre de 2024, deixando cair por terra todas as previsões anteriores.
O início das operações da Starlink no país carece da aprovação do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), enquanto entidade reguladora, supervisora e fiscalizadora do sector das comunicações. Até agora, não houve nenhum pronunciamento oficial do INACOM a este respeito nem algum indício do início das conversações entre a Spacex, responsável pela constelação Starlink, e o regulador angolano.
A Starlink está no mercado desde 2018 e opera oficialmente em 32 países em todo mundo, incluindo 7 países africanos: Nigéria, Ruanda, Moçambique, Quénia, Malawi, Zâmbia e, mais recentemente, o Benin. O serviço tem como aposta oferecer Internet rápida e abrangente via satélite em pacotes distribuídos nas classes residencial, comercial, viagem, marítima e de aviação.