A NARISREC, uma startup angolana focada na recolha, tratamento, gestão e comercialização de resíduos electrónicos, recolheu no primeiro trimestre deste ano o seu primeiro volume de resíduos em larga escala, cerca de 5 mil equipamentos electrónicos obsoletos, dentre os quais computadores, servidores, impressoras, scanners, toners, tinteiros e cabos de conexão.
Ao Portal de T.I, Délcio Silva, fundador do projecto, revelou que esta é a maior quantidade de resíduos já recolhida pela startup desde a sua fundação, em 2020.
Créditos: NARISREC
O material recolhido foi submetido a vários processos incluindo, triagem, pesagem, registo, reaproveitamento, armazenamento, separação, desmantelamento manual, valorização e geração de matéria-prima.
Dos equipamentos desmontados manualmente, como impressoras, scanners, monitores e fotocopiadoras, conseguiu-se, reciclando de forma correcta, um total 7906.61 kg de resíduos electrónicos, quase 8 toneladas, reduzindo o impacto de CO2 em até 8976.72 kg.
Através do processo acima referido, a NARISREC gerou diversas matérias-primas, dentre as quais, cerca de 391 Kg de plástico, 100 kg de alumínio, 1000 kg de ferro e 15 kg de cobre. Estes produtos serão vendidos aos seus parceiros locais e internacionais certificados para reciclagem e geração de novos produtos.
Créditos: NARISREC
Com uma equipa de 11 membros, entre ambientalistas, informáticos, operadores e comerciantes, a startup passou a contar a partir do ano em curso com um centro de reciclagem, localizado no bairro do Capalanga, em Viana, onde presta serviços de gestão de activos de tecnologias de informação (T.I), descomissionamento de data centers, recolha de resíduos electrónicos, incluindo as etapas de triagem, diagnósticos, inspecção, reutilização e reparação.
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