As recentes quedas no ambiente de negócio do Vale do Silício – um importante polo de pesquisa e desenvolvimento mundial, foi alvo de uma profunda reportagem por parte da CNN que ouviu o cepticismo e descontentamento de vários executivos.
A CNN referiu na reportagem que, nas últimas semanas, investidores e veteranos do sector de pesquisa e desenvolvimento vêm tentando alertar sobre o ambiente económico com uma série de memorandos, tweets e outras declarações públicas.
“Os tempos de “boom” da última década acabaram inequivocamente”, disse um executivo da empresa de capital de risco Lightspeed, uma das primeiras patrocinadoras do Snapchat. “Ninguém pode prever o quão ruim a economia vai ficar, mas as coisas não parecem boas”.
Faz tanto tempo desde a última crise prolongada na indústria de tecnologia que alguns executivos mais velhos do Vale do Silício estão a usar suas plataformas para tentar lembrar os muitos trabalhadores de tecnologia que podem nunca ter trabalhado naquele ambiente como era.
“Ninguém pode prever o que vai acontecer nos próximos 12 meses, mas não tivemos uma crise tecnológica muito ruim desde 2000”, escreveu Mike Schroepfer, que fundou uma startup em 2000 e mais tarde actuou como CTO no Facebook.
A referida reportagem verificou que durante grande parte das últimas duas décadas o vale do silício foi amplamente definido pelo antigo lema do Facebook: “mova-se rápido e quebre as coisas”, agora regista uma mudança repentina e vertiginosa, e o clima actual no sector de tecnologia talvez possa ser melhor descrito com “corte custos e tente sobreviver”.
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