Falando na “Cimeira de Economia Digital da Nigéria”, realizada na última semana, o vice-presidente nigeriano, Yemi Osinbajo, destacou a importância das tecnologias para o desenvolvimento do seu país, tendo referido que, com a abordagem e a política correctas, bem como o capital humano e o potencial da Nigéria, a nação mais populosa de África pode tornar-se em líder global de tecnologias digitais em todas as suas várias ramificações. “A única coisa que impediria os nigerianos de serem líderes mundiais na revolução da Web 3.0 é a falta de visão”.
“Podemos realmente nos tornar líderes mundiais em tecnologia digital em todas as suas várias ramificações. Em 1989, não tínhamos telefones celulares, então não podíamos aproveitar o alcance e a profundidade que as telecomunicações móveis davam à inovação digital e inclusão financeira. Estamos agora mais bem posicionados para ser participantes significativos na Web 3.0″, disse o vice-presidente no evento subordinado ao tema “Web 3.0, Blockchain & DeFi: Impacto na economia digital de África”.
Yemi Osinbajo recorda que “estamos nos primeiros dias da Web 3.0. Os seus componentes definidores, como já podemos ver, são a tecnologia blockchain, os contratos inteligentes, as DeFi (Finanças Descentralizadas), os tokens, tanto fungíveis quanto não fungíveis (NFTs); e toda a gama de economia simbólica; ao contrário da Web 2.0, onde os dados são armazenados centralmente. Os dados da Web 3.0 serão interconectados de forma descentralizada e também legíveis por máquina”.
Créditos: D.R
O vice-presidente nigeriano reconhece, entretanto, que para que se chegue ao nível desejado, é fundamental haver mais sinergias entre o governo e o sector privado na condução da revolução da economia digital no país. Segundo Yemi Osinbajo, ambos os sectores devem encontrar maneiras de garantir que “a política esteja muito à frente do desenvolvimento”.
“Devemos pensar e desenvolver políticas e regulamentos adequados que promovam, em vez de inibir, a inovação e o comércio. Podemos ser líderes mundiais na revolução da Web 3.0. O único limite é a nossa visão”, afirmou Yemi Osinbajo, tendo acrescentado que o país já mostrou que tem “talento, criatividade e perspicácia para construir e fazer crescer grandes empresas de tecnologia. Na última contagem, tínhamos 6 unicórnios e temos muitos mais a caminho. Mas devemos dedicar tempo ao desenvolvimento de habilidades digitais”.
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