Vodafone Portugal sofre ataque cibernético de grandes dimensões

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A Vodafone Portugal confirmou na manhã desta terça-feira (8), ter sido vítima de um ataque cibernético que paralisou os serviços da empresa em todo território português, afectando os serviços baseados em redes de dados, desde a rede 3G a 5G, serviços fixos de voz, serviços de streaming de televisão, SMS e serviços de atendimento voz/digital.

“A Vodafone foi alvo de uma disrupção na sua rede, iniciada na noite de 7 de fevereiro de 2022 devido a um ciberataque deliberado e malicioso com o objetivo de causar danos e perturbações,” anunciou a empresa através de um comunicado emitido nesta terça-feira, ao qual o Portal de T.I teve acesso.

Até à data da redacção desta matéria, o ataque não tinha sido reivindicado por nenhum grupo hacker. Com o Jornal Expresso a avançar que, numa primeira análise, não há indícios de ransomware, citando para esta conclusão uma fonte próxima às investigações do caso.

No comunicado, a Vodafone Portugal refere que alguns serviços já foram recuperados, entretanto outros serviços levarão mais tempo e cuidado para serem recuperados, face a dimensão e a gravidade do ataque.

“Já recuperámos os serviços de voz móvel e os serviços de dados móveis estão disponíveis exclusivamente na rede 3G em quase todo o País mas, infelizmente, a dimensão e gravidade do ato criminoso a que fomos sujeitos implica para todos os demais serviços um cuidadoso e prolongado trabalho de recuperação que envolve múltiplas equipas nacionais, internacionais e parceiros externos. Essa recuperação irá acontecer progressivamente ao longo desta terça-feira”, informou a empresa.

Apesar da dimensão e gravidade do ataque, a empresa avança que não há, até a data, indícios de que os dados dos clientes tenham sido acedidos ou comprometidos.

“Sendo certo que a investigação aprofundada do ato criminoso a que fomos sujeitos se irá prolongar por tempo indeterminado e com o envolvimento das autoridades competentes, não temos a esta data quaisquer indícios de que os dados de Clientes tenham sido acedidos e/ou comprometidos,” observou.

De acordo com os media portugueses, a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da Polícia Judiciária está a investigar o ataque. Os media locais também relatam que os serviços de informação, assim como o Centro Nacional de Cibersegurança, estão a acompanhar o assunto de perto.

 

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