Uma análise recente que agregou os rankings da Bloomberg e da plataforma Tecnologia na África identificou as 20 startups mais promissoras de África para 2025. A lista, que abrange diversos sectores e regiões, é liderada pela startup angolana Anda, uma fintech especializada em financiamento da mobilidade.
A organização do “Top 20” teve como base o potencial de inovação e escalabilidade das empresas, com um equilíbrio deliberado entre diferentes regiões e sectores do continente. A posição da Anda no topo da lista destaca o crescimento de polos de inovação para além dos tradicionais hubs tecnológicos de África.
A empresa angolana partilha a lista com outras startups de países como Etiópia, Gana, Senegal e Zâmbia. Esta diversidade geográfica é apontada pelos relatórios como uma prova da expansão do ecossistema tecnológico pan-africano.
O sector das fintech continua a dominar o panorama, com várias empresas presentes na lista. A geração actual destas empresas está a expandir-se para além dos pagamentos, investindo em áreas como a mobilidade, o comércio retalhista e as finanças integradas.
Para além da fintech, os sectores de logística, saúde e tecnologia climática surgem como áreas de forte crescimento. Startups como a nigeriana Omniretail e a ganesa Freezelink estão a digitalizar cadeias de abastecimento, enquanto empresas de saúde como a Remedial Health (Nigéria) e a Envisionit Deep AI (África do Sul) modernizam o acesso a cuidados médicos.
De acordo com a análise, as startups listadas operam num ambiente de negócios complexo, enfrentando obstáculos como o licenciamento transfronteiriço, a volatilidade cambial e custos elevados de infra-estrutura. A sua capacidade de escalar sob estas condições é considerada um fator-chave do seu potencial.