Perante a pressão que também as empresas de tecnologia enfrentam quanto a tomada de medidas mais duras contra a Rússia, por conta da guerra na Ucrânia, gigantes do sector têm se posicionado sobre o assunto. Uma das medidas mais recentes nesse sentido foi a remoção dos aplicativos das cadeias televisivas russas da App Store pela Apple, nomeadamente o aplicativo da Russia Today (RT, na sigla inglesa) e da Sputnik News, nesta terça-feira, 1 de Março.
A decisão da empresa é uma resposta ao pedido do Vice-Primeiro-Ministro ucraniano Mykhailo Fedorov, que escreveu uma carta ao CEO da Apple, Tim Cook, pedindo a interrupção das vendas dos dispositivos da empresa à Rússia e a imposição de um bloqueio completo de acesso à App Store. De acordo com a Apple, a remoção destes aplicativos da sua loja vai abranger todos os mercados fora da Rússia.
Mas, a Apple não está sozinha nessa marcha. Recentemente, a Microsoft removeu o aplicativo RT News da sua loja de aplicativos do Windows e desclassificou ambas as fontes de notícias (RT News e Sputnik News) no seu mecanismo de busca Bing. A Google também removeu o aplicativo RT News na Ucrânia a pedido do governo ucraniano, e também removeu os dois meios de comunicação do YouTube.
Outras empresas de tecnologia com medidas semelhantes incluem a Roku, que removeu o RT News da sua plataforma de streaming. O Twitter, que sinalizou as publicações dos dois meios de comunicação com avisos e desclassificou os seus tweets, e o Facebook que restringiu o acesso aos sites dos dois meios de comunicação, tornando-os indisponíveis na União Europeia.
Entretanto, importa referir que em muitos casos, as empresas cortaram apenas o acesso aos dois serviços de informação para mercados restritos, como União Europeia, Ucrânia, Reino Unido e EUA. Em Angola, por exemplo, ainda é possível acessar aos dois serviços de informação a partir das plataformas das referidas empresas.
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