Segundo avança o Novo Jornal, a Empresa Interbancária de Serviços (EMIS) propôs ao Banco Nacional de Angola (BNA), um aumento de 2% da taxa de comissão a ser cobrada pelos comerciantes nos levantamentos de dinheiro feitos em Terminais de Pagamento Automático (TPA), para aumentar o número de comerciantes que queiram ser agentes destes serviços e também acabar com a prática indevida da cobrança de 10% como taxa praticada por alguns comerciantes.
Ao semanário, o PCE da EMIS, José Gualberto de Matos, revelou que já solicitou um encontro com o governador do BNA para acertar a medida e assegura que se for atendido, será um passo importante para que mais comerciantes queiram ser agentes de levantamento de numerário nos seus estabelecimentos comerciais e poderem, assim, suprir a escassez de dinheiro nas comunidades onde não há Pontos de Atendimento Automático (ATM) ou onde raramente há notas disponíveis.
Segundo o responsável, a expansão do negócio de levantamento de dinheiro por meio dos TPAs é uma forma de dinamizar a concorrência digital no mercado e, consequentemente, diminuir a especulação que se verifica neste tipo de levantamentos, onde chegam a ser cobradas taxas de 10% no mercado informal, muito acima dos 1% autorizado pelo BNA. O que, de acordo com Gualberto Matos, “só acontece porque este serviço não está difundido e, como os que têm são poucos, oferecem um serviço mais caro com taxas que eles definem”. A melhor forma de combater isso é, precisamente, com “a concorrência”.
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