Quénia: legisladores pretendem novamente separar o M-PESA da Safaricom

Quénia: legisladores pretendem novamente separar o M-PESA da Safaricom
Pela segunda vez, após uma tentativa semelhante em 2022, os legisladores quenianos pretendem aprovar um projecto de lei que busca separar a Safaricom do seu serviço de dinheiro móvel, o M-PESA. Segundo avança a imprensa queniana, o objectivo da iniciativa é criar duas entidades separadas para reduzir o domínio da Safaricom no mercado e permitir maior escrutínio.
 
“Além de operar um sistema de telecomunicações ou fornecer serviços de telecomunicações, uma pessoa (empresa) pode se envolver em qualquer outro negócio, desde que tal pessoa divida ou separe legalmente o negócio de telecomunicações de tais outros negócios”, diz um excerto do projecto de lei.
 
Caso seja aprovado, o Projeto de Lei de Informação e Comunicações, como é chamada a iniciativa, a Safaricom será obrigada a dividir o M-PESA em uma unidade autónoma, medida a que a gigante queniana das telecomunicações sempre se opôs por entender que desligar-se do seu negócio de dinheiro móvel não acrescentaria valor aos accionistas.
 
“Você viu o que a Airtel e a MTN fizeram. Elas obtiveram avaliações melhores? Provavelmente não. Elas levantaram mais dinheiro? Sim, provavelmente. Precisamos de mais dinheiro? Não, não precisamos”, disse à imprensa CEO da Safaricom, Peter Ndegwa, em Maio último.
 
Apesar dos seus concorrentes mais directos, a MTN e a Airtel Africa, terem optado por separar-se das suas operações de dinheiro móvel, a Safaricom mantém o seu posicionamento, sublinhando que a sua integração com o M-PESA é uma vantagem estratégica e que uma possível divisão resultaria numa enorme carga fiscal.

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