Ao longo da sua abordagem na mesa redonda subordinada ao tema “Os Desafios das TIC nas Operações do Dia-a-Dia do Oil & Gas”, realizada nesta quarta-feira (23) durante a “Conferência de Tecnologias e Inovação”, promovida pela Mercury Serviços de Telecomunicações (MSTelcom), o supervisor de telecomunicações da ExxonMobil, Paulo da Silva, observou que não se pode falar das tendências tecnológicas sem se considerar a base, que é a conectividade. E neste aspecto, refere, o offshore angolano ainda enfrenta vários desafios.
“No aspecto de conectividade internacional, está resolvido sim. Temos a possibilidade de sairmos de Angola para qualquer parte do mundo. No entanto, dentro daquilo que são as redes metropolitanas ainda assistimos muitos desafios, tais como a questão das construções civis que acontecem a nível da cidade e a questão da energia que faz com que vários sites dos provedores estejam indisponíveis, afectando operações críticas”, disse.
O supervisor considera por isso que, a “questão da conectividade em terra para o exterior, está resolvida, no entanto para o offshore angolano ainda não está resolvida. Auguramos há alguns anos que realmente o offshore angolano seja ligado por fibra-óptica. Já há várias iniciativas a acontecerem e que ainda não foram materializadas. É importante que isto aconteça”, disse.
Paulo da Silva falou também, sobre a necessidade de haver no país mais técnicos especializados em tecnologias de informação, especificamente para as áreas do sector petrolífero.
“Outro aspecto que gostaria de ressaltar é a necessidade de termos no país técnicos especializados nas áreas de IT. Não quer dizer que não existam, existem várias iniciativas de formação a nível de IT. Mas, para áreas específicas como satélites e fibra-óptica ou ainda para os sistemas que temos instalados no offshore, as soluções existem por meio de parcerias, por isso é algo que temos de ter em conta”, salientou.
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