O site do Parlamento Europeu foi alvo de um “sofisticado ataque cibernético” nesta quarta-feira (23) que, por várias horas, impossibilitou o acesso aos dados referentes ao plenário, tais como agenda, tempos de palavra dos eurodeputados, documentos em debate na sessão, listas de voto, resultados ou textos adoptados.
Tratou-se de um ataque de negação de serviço (DDOS), “o mais sofisticado da história recente” do Parlamento Europeu, segundo fontes internas, e foi realizado pouco tempo depois do plenário ter reconhecido a Rússia como um Estado patrocinador do terrorismo.
The @Europarl_EN is under a sophisticated cyberattack. A pro-Kremlin group has claimed responsibility.
— Roberta Metsola (@EP_President) November 23, 2022
Our IT experts are pushing back against it & protecting our systems.
This, after we proclaimed Russia as a State-sponsor of terrorism.
My response: #SlavaUkraini
Segundo a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, um grupo pró-russo teria sido o responsável pelo ataque, um dado que foi também referenciado pelo eurodeputado do Partido Pirata Europeu, Mikulas Peksa.
“Há relatos de que o grupo de hackers pró-Rússia Killnet reivindicou a responsabilidade pelo ataque”. “Se isso for verdade, este é um ataque maciço à democracia europeia e que exigirá mais acções”, disse o eurodeputado no Twitter.
Por seu lado, o eurodeputado alemão Rasmus Andresen disse ainda não saber se o ataque está relacionado com a resolução sobre a Rússia, mas insistiu que os sistemas do parlamento “não estão suficientemente preparados”.
“Espero que os acontecimentos de hoje nos levem a proteger melhor os nossos dados e as nossas democracias, porque certamente não será a última vez que seremos vítimas de tais ataques”, disse.
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