Papiro Ngola 
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Imagem: D.R
No quarto trimestre de 2024, o valor acrescentado bruto da telecomunicação registou um crescimento de 6,4%, comparativamente ao trimestre homólogo, apontam dados da Folha de Informação Rápida (FIR) do Instituto Nacional de Estatística (INE), referente às Contas Nacionais do período em referência.
Segundo o documento do INE, publicado no dia 28 do mês passado, o crescimento da actividade de telecomunicações teve um contributo positivo de 0,08 pontos percentuais (p.p), na variação total do Produto Interno Bruto (PIB).
Os dados do INE, consultados pelo Portal de T.I, descrevem que a evolução do sector das telecomunicações nas Contas Nacionais do IV trimestre está relacionada ao crescimento na produção de tarifários de comunicação.
“O aumento da produção das Unidades Tarifárias de Telecomunicações (UTT) esteve na base do desempenho positivo do sector”, lê-se no relatório do Instituto Nacional de Estatística.
No global, o sector de actividade económica que mais contribuiu para o crescimento foi o da extracção de diamante, minerais metálicos e de outros minerais não metálicos. De acordo com o INE, esse segmento teve um crescimento de 62,4% no IV trimestre de 2024, em relação ao trimestre homólogo, contribuindo, positivamente, em 1,00 p.p, na variação total do PIB.
“O aumento significativo da produção no trimestre em análise, deveu-se, principalmente, à taxa de recuperação na central de tratamento”, fundamenta o INE.
Em sentido inverso, o sector da intermediação financeira e de seguros registou a maior queda do no geral, sendo que, o valor acrescentado bruto caiu na ordem dos 18,6%, no IV trimestre de 2024 em relação ao trimestre homólogo.
Aliás, o contributo negativo do sector da intermediação financeira e de seguros foi de 0,18 p.p, na variação total do PIB. Esse “desastre” na variação é, segundo o INE, resultado da queda na “produção real do banco central em torno de 40,3%, representado mais de 50% do sector no período homólogo anterior”
INACOM deu ‘aval’ para operadores subirem preços em 2024
No ano passado, o Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) autorizou o ajuste dos preços de venda ao público dos pacotes de televisão por subscrição e de telefone num máximo de até 25%.
Na altura, o instrutivo publicado em Diário da República II Série, n.º 141, de 25 de Julho, assinado pelo Presidente do Conselho de Administração do INACOM, Joaquim Domingos Muhongo, foi justificado pelo “impacto negativo da inflação e da variação cambial nos custos operacionais e na manutenção das redes dos operadores”.
