Em declarações à imprensa após a inauguração do Centro Nacional de Monitorização das Comunicações (CNMC), nesta terça-feira (19), o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, esclareceu que o surgimento do centro não representa em si o fim das interferências nas frequências, mas sim a fácil detecção destes problemas para uma melhor gestão do espectro radioeléctrico nacional.
“As interferências sempre irão existir. Temos hoje é uma infra-estrutura capaz de detectar interferências para orientar os operadores ou os prestadores de serviços que criam as interferências a corrigirem estes problemas”, explicou.
Adstrito ao Instituto Nacional das Comunicações (INACOM), o CNMC permitirá melhorar a monitorização do espectro radioeléctrico do país ao nível da telefonia móvel e banda larga para acesso à internet, ao nível da navegação aérea, marítima e na difusão do sinal radiofónico e televisivo.
O evento inaugural contou com a presença de vários representantes dos sectores público e privado das telecomunicações, entre os quais o secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Mário Augusto Oliveira, o director nacional para as Políticas de Cibersegurança e Serviços Digitais, Hecdiantro Mena, o director executivo da Movicel, António Zumbuca, o director geral da Unitel, Miguel Geraldes, o CEO da Huawei Angola, Edrick Chu, e o corpo directivo do INACOM.
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