A Vodafone, Nos e a Meo, três gigantes portuguesas das telecomunicações, anunciaram que o acesso à rede 5G vai continuar sem encargos adicionais para os clientes móveis, uma medida que, de resto, pretende democratizar o acesso a uma tecnologia que permite aos utilizadores e às indústrias usufruírem de uma rede que, segundo a Meo, já está a revolucionar o ecossistema das comunicações e o dia-a-dia das pessoas em Portugal.
A Vodafone foi a primeira a anunciar, a 24 de Janeiro, que a partir de 1 de Fevereiro, a operadora “passará a incluir em todos os seus tarifários o acesso livre à rede 5G, permitindo que os seus clientes usufruam, sem encargos adicionais e automaticamente, das potencialidades da quinta geração móvel”.
No dia seguinte, 25 de Janeiro, foi a vez da Nos anunciar, num breve comunicado, que “vai manter a utilização gratuita da rede 5G para os seus clientes após 31 de Janeiro”.
Ainda no dia 25 de Janeiro, a Meo fez sair também um comunicado semelhante ao dos seus concorrentes, mas com um detalhe importante que diferencia a abordagem da operadora às duas primeiras. A empresa anunciou que disponibilizaria a rede 5G “gratuitamente e para sempre” a partir daquele dia.
Outra novidade da Meo, esta mais esperada que a primeira, foi o anúncio de que a operadora vai descontinuar a rede 3G a partir do fim deste mês, esvaziando frequências que serão importantes para o reforço de qualidade da rede 5G.
Segundo o jornal económico digital ECO, “desde que o 5G foi lançado em Portugal, estas três empresas têm vindo a oferecer o acesso gratuito aos clientes ao abrigo de um período experimental. A campanha tem sido sucessivamente prorrogada sempre que o prazo se aproxima do fim, sendo o dia 31 de Janeiro a última data em que deveria expirar”.
O posicionamento das três empresas no fornecimento da conectividade 5G significa que “as principais operadoras portuguesas decidiram não rentabilizar directamente a quinta geração móvel, ao cobrarem um valor adicional nos tarifários, como chegou a estar em cima da mesa, optando antes por uma evolução natural da tecnologia e por outras formas de rentabilização”, realça o jornal.