A tecnologia e os computadores no ano da Independência de Angola

A tecnologia e os computadores no ano da Independência de Angola
Por: Marco António - Consultor de Sistemas - TIS

Chegamos à celebração dos 49 anos da Independência de Angola e, no próximo ano, completaremos os primeiros 50 anos de história do país que conhecemos hoje. Mas já paraste para pensar como era o mundo na época do “ano zero”?

Eu te convido a fazer agora esta pequena viagem no tempo e a refletir sobre o que precisamos fazer para chegar onde queremos. Nestas quase 5 décadas houve muita transformação, tecnologias que surgiram, fizeram um enorme sucesso e morreram, empresas inovadoras que ficaram para trás e empresas antigas que souberam se reinventar…

Enfim, chegamos ao ano de 1975 e, nesta época, o domínio da computação estava principalmente entre nações nos dois lados do Atlântico Norte, no eixo Estados Unidos – Europa. O Japão, já uma potência mundial, aparecia como uma economia de destaque no mundo da tecnologia, mas ainda ganharia mais destaque nas décadas seguintes.

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Arte gerada por IA (Dall-E) sobre computadores típicos de 1975

O que se via na mesa de um utilizador dos computadores mais avançados da época da independência de Angola é algo semelhante a estas imagens geradas pelo Dall-E, mas com menos capacidade gráfica nos ecrãs. Seria difícil gerar este mapa de Angola em um ecrã com algo entre 40 a 80 colunas por linha e em torno de 25 linhas, que normalmente mostrava apenas texto (nesta época não falávamos muito em pixels, mas em linhas e colunas para referir-se à capacidade gráfica de um monitor). E, apesar de parecer que a imagem mostra um computador como os “desktops” de hoje, na verdade o computador estava em outro lugar… ali era mesmo apenas o local de interação homem-máquina.

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Falava-se mais em aceder a um “terminal” do que a um computador, já a indicar que o computador não estava realmente ali, pois o processador e os discos, quando havia discos duros disponíveis, estavam em outras peças que compunham o sistema. Os computadores dominantes nesta época, utilizados em grandes empresas, governos e universidades, eram grandes, caros e com capacidade de processamento limitada. O hardware comum eram os “mainframes”, produzidos por grandes nomes da indústria, alguns deles presentes até hoje, como IBM e HP, e outros que perderam relevância com o tempo, como a DEC (Digital Equipment Corporation, fundada em 1957, mas que perdeu relevância nos anos 1990, e foi comprada por outra empresa que se tornou uma gigante e desapareceu, a Compaq).

E ao falar em partes de um computador, no ano de 1975 um dos lançamentos da empresa DEC foi uma unidade de disco chamada DEC RL01, criada com o objetivo de reduzir os altos custos de manutenção de equipamentos de armazenamento e, ao mesmo tempo, melhorar a fiabilidade das unidades de disco dos computadores da empresa. Sua capacidade inicial era de 5 Mb e, dois anos mais tarde, foi colocada no mercado uma versão de 10 Mb, com uma série de melhorias na manutenção das cabeças de leitura (também com sistemas que foram a base da evolução destes dispositivos ao longo dos anos).

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Em alguns vídeos pela internet conseguimos ver cenas de escritórios de empresas nos Estados Unidos, no ano de 1975, que nos mostram imagens como esta em destaque.

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Os computadores que se destacavam eram os IBM System/360, no segmento de mainframes e, no mercado dos minicomputadores, a DEC se destacava com a série PDP 11, tendo sido o seu modelo 70, lançado em 1975 (o PDP 1 foi considerado o primeiro computador a ter um jogo, o SpaceWar, e foi lançado na década anterior). Para ver como era a experiência da época, este sítio é bem interessante: https://www.masswerk.at/spacewar/ .

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DEC PDP-1 e o jogo SpaceWras

DEC PDP-11 e seus vários componentes, incluindo o terminal com teclado e monitor.

Mas como comparação, já que o terminal e o teclado eram uma pequena parte do equipamento, como eram de verdade os computadores? Podemos simplificar e dizer que os mainframes eram computadores do tamanho de uma sala espaçosa e, o minicomputador, por sua vez, era algo com o tamanho de um guarda fatos (por isso o “mini” no nome era adequado para o período).

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A HP (Hewlett-Packard) tinha sua produção de mainframes também, mas seus equipamentos mais populares foram as calculadoras científicas e financeiras, que dominaram este segmento por décadas! Algumas calculadoras da época são consideradas versões do que seriam os primeiros “handhelds”, os ancestrais dos dispositivos inteligentes e portáteis atuais.

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Isso porque os modelos mais avançados de calculadoras eram programáveis e davam uma capacidade de processamento inédita aos seus utilizadores. E isso já era possível alguns anos antes da independência de Angola, em 1972!

Feito este pequeno desvio, vale citar que tanto o System/360, quanto a série de computadores PDP 11, foram tão populares em sua época que tiveram seus clones criados em países além das cortinas de ferro da antiga União Soviética. E falar em “cortina de ferro”, União Soviética e Estados Unidos, inevitavelmente aos tempos da chamada “Guerra Fria”, com a polarização do mundo entre capitalistas e socialistas.

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Um símbolo desta era, além da ameaça das explosões nucleares que terminaram com a Segunda Guerra Mundial, foi a Corrida Espacial. Ela foi um grande símbolo e a propaganda para o mundo das capacidades destes dois blocos de desenvolver novas tecnologias e quebrar novas barreiras da humanidade. E por que falar disso? Porque, sem computadores, esta corrida não seria possível, pois eram (e ainda são) necessários cálculos precisos e complexos para se retirar uma nave da atmosfera terrestre, fazê-la ir até a lua e voltar em segurança.

Porém, por mais que se fale na rivalidade entre os blocos, em 1975 ocorreu a primeira parceria internacional no espaço, que não foi a Estação Espacial Internacional, mas o Projeto de Teste Apollo-Soyuz, que se tornou o primeiro voo espacial humano internacional.

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Ele aconteceu a 15 de julho de 1975, quando uma nave espacial Apollo foi lançada com uma tripulação de três pessoas e atracou dois dias depois, a 17 de julho, com uma nave espacial Soyuz e a sua tripulação de duas pessoas. Na foto vemos os 5 viajantes do espaço juntos (imagem disponível nas páginas da NASA): Thomas P. Stafford (de pé, à esquerda), comandante da tripulação americana; Aleksey A. Leonov (de pé, à direita), comandante da tripulação soviética; Donald K. Slayton (sentado à esquerda), piloto do módulo de acoplamento da tripulação americana; Vance D. Brand (sentado ao centro), piloto do módulo de comando da tripulação americana; e Valeriy N. Kubasov (sentado à direita), engenheiro da tripulação soviética.

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Voltando à terra e aos computadores, os monitores da época tinham sua versão mais avançada nos equipamentos com tubos de raios catódicos, ou CRTs, da sigla em inglês para “Cathode-Ray Tubes”. Eles eram sempre muito grandes e pesados, tinham baixa resolução e alto consumo de energia, mas eram a forma mais prática de se visualizar a informação e interagir com a máquina. Quando as máquinas não tinham estes recursos, a solução vinha do uso de cartões perfurados e painéis de controlo, cheios de botões e chaves, como é possível ver em algumas das fotos. Nesta época ainda não existiam os monitores EGA, ancestrais dos nossos monitores atuais, que foram lançados apenas na década seguinte, em 1981. Por isso, como já mencionado, a resolução era medida em linhas por colunas.

O “rato” (ou “mouse”) já havia sido inventado em 1975, mas ainda não era utilizado nos computadores da época, pois um rato só fazia sentido com uma interface gráfica mais elaborada e, um computador típico do período, apresentava apenas textos monocromáticos em seu ecrã.

Ainda sobre o hardware dos computadores, neste ano a Intel já havia lançado o primeiro ancestral do que viriam a ser a arquitetura de processadores que dominaria os mercados de computadores pessoais, o Intel 8080, que se tornou o padrão desta indústria. E, em 1975, o primeiro kit de computação pessoal foi lançado com base neste processador, o Altair 8800. Ele não tinha monitor, funcionava através de um painel de controlo, era difícil de montar e operar, mas conseguiu seu lugar na história junto com um outro pioneiro da “computação caseira”.

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Este outro computador era para ser montado no estilo “faça você mesmo”, e foi lançado um pouco antes do Altair. Seu nome era o Mark-8, mas ele foi baseado num processador mais antigo da Intel, o 8008. Sendo assim, nem é preciso contar que ele tinha limitações semelhantes ao Altair, mas também escreveu seu nome na história da computação pessoal na época da Independência de Angola.

 E a Apple? Neste ano ela ainda não existia, mas o protótipo do que seria seu primeiro computador, o Apple I, já era parte do trabalho do engenheiro Steve Wozniak, um gênio da engenharia que trabalhava ao lado de outro Steve, que sonhava com o início de uma computação diferente daquela utilizada nas grandes empresas. Seu nome? Steve Jobs.

Mas os computadores Apple não utilizavam processadores da Intel e precisavam de algo criado em 1975, um processador muito popular que seria utilizado pelos Apple 1 e 2, os primeiros lançamentos pela Apple, o MOS 6502, que era uma simplificação de um processador já produzido por outra empresa famosa da época, a Motorola, o MC6800. A diferença é que o MOS custava apenas 25 dólares estadunidenses, e isso era tão barato para a época, que muitos acharam ser um boato, pois era algo virtualmente impossível de ser feito.

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Este processador, inclusive, não era compatível com um processador da Motorola à toa: ele foi lançado por um ex-funcionário da Motorola, Chuck Peddle. O fato do MOS ser uma simplificação do MC6800, facilitou depois a adopção pela Apple dos chips da Motorola, já que havia compatibilidade completa entre estas famílias de processadores e os Macintoshes, lançados na década seguinte, precisavam de mais poder de processamento. Este processador também foi utilizado pela consola da Nintendo anos mais tarde, o Nintendo Entertainment System (quando o Japão começou a dominar certos setores da tecnologia, ganhando maior protagonismo no sector, tanto pela miniaturização, quanto pelo ressurgimento da indústria dos jogos eletrónicos).

Mas voltando ao assunto “rato”, a Xerox é uma outra empresa que fez história e, em 1974, havia apresentado seu revolucionário PARC Alto ao mercado, com sua interface gráfica a utilizar janelas, ícones e, pela primeira vez, um rato. Mas uma característica menos conhecida deste computador é que ele também trabalhava em rede, com outros computadores PARC Alto, com partilha de ficheiros e conectado a uma impressora que podia “conversar” com todos os computadores de sua rede local.

PARC Alto e demonstração do editor de texto Bravo

E o tema impressora nos leva algo pela qual a Xerox é mais conhecida, suas máquinas de copiar e imprimir. No Brasil, por exemplo, ao fazer uma cópia digital de um documento, por muitos anos, falava-se em “tirar uma xerox” deste documento. Ou seja, a marca virou sinônimo de copiar! Se tinhas um familiar ou parente parecido com outro, então ele era uma “xerox” do outro…

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E tudo isso porque esta impressora da rede criada pela Xerox para a família PARC Alto, foi a primeira impressora a laser da história. E isso revolucionou a forma como copiamos e as impressões através do computador.

Mais além, para darmos a dimensão da revolução que era o PARC Alto, esta linha de computadores com interface gráfica, com ela também foi lançado o “Bravo”, um inovador editor de textos que vinha com o conceito de imprimir no papel exatamente o que se vê no ecrã do computador, ou WYSIWYG (What You See Is What You Get). Isso foi o começo do fim de uma outra tecnologia dominante na época: as máquinas de escrever! Desta tecnologia, hoje ficou apenas a distribuição das letras no teclado.

E, por mais que tenhamos citado o SpaceWars, este não foi o jogo que iniciou a hoje bilionária indústria dos jogos eletrônicos… mas em 1975 ela já estava em seu início, com a demonstração da consola Magnavox Odyssey, em 1972, e o lançamento da primeira consola comercial, o Pong, da Atari, também em meados da década de 1970.

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Os telemóveis como conhecemos hoje ainda eram um sonho distante, mas a empresa Ericsson, em 1971, já havia demonstrado ser possível uma ligação de telefone com vídeo entre os dois lados do Atlântico. Em 1973, por sua vez, começaram as experiências com voz na Arpanet e, com isso, podemos dizer que as vídeo-conferências têm seu desenvolvimento embrionário também nesta época. O TCP/IP, protocolo de comunicação que está por trás da internet, foi inventado um ano antes, em 1974. As fibras ópticas também estava a ser aperfeiçoadas nesta época e uma das empresas que melhorou muito este recurso foi a Bell Labs, a mesma que inventou o transistor e tornou esta revolução da computação possível.

Os discos flexíveis, ou “floppy disks”, hoje obsoletos e substituídos pelos cartões de memória ou pelos “pen-drives”, já haviam sido inventados, mas não eram um artigo comum nos computadores de 1975. A DEC trabalhou bastante para melhorar as unidades de armazenamento de informação e a indústria queria achar formas baratas e duráveis de armazenar dados, pois sabia-se que os cartões perfurados não eram a maneira ideal de guardar informação, embora fosse muito utilizada no período.

E como eram vistos os filmes nesta época? Como fazíamos antes dos ficheiros “avi”, “mp4” e tantos outros existentes hoje? Nesta época, para assistir filmes, a solução era ir até uma sala de cinema ou assistir a canais de TV, o que exigia que também estivesse ligada ao aparelho de televisão uma antena para captar os sinais das emissoras existentes.

Se fosse para assistir a um filme a qualquer momento e em casa, então seria preciso ter acesso aos recém-criados aparelhos capazes de reproduzir vídeos diretamente nas TVs. Porém, os aparelhos de vídeo doméstico (ou VHS, Video Home System), que gravavam imagens em rolos de fita magnéticos para reprodução posterior, surgiram apenas no final da década de 1970. E aí, mais uma vez, o Japão apareceu em cena, pois foi graças a guerra entre duas empresas japonesas, a JVC e a Sony, que esta tecnologia barateou e tomou conta dos lares de vários países, dando origem também às filmadoras de vídeo, hoje parte dos recursos de um telemóvel. E por falar nisso, os aparelhos de reprodução de vídeos domésticos criaram um mercado hoje completamente substituído pela transmissão em vídeo pela internet, algo nem sonhado na época. Assim, as fitas de vídeos VHS, as filmadoras, as locadoras de vídeo e todo o seu ecossitema, nasceu, se transformou através do uso de discos a laser, DVDs e, finalmente, do Bluray e, com o aumento de capacidade de processamento de computadores e da internet, tudo isso tornou-se obsoleto hoje.

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Mas ainda falta uma empresa que está presente em nossas vidas e foi fundada no ano de 1975, em 4 de Abril. Seus fundadores, Bill Gates e Paul Allen, figuraram entre os homens mais ricos do mundo por vários anos e, alguns dos produtos mais famosos de sua empresa, a Microsoft, estão conosco até hoje. O sistema operativo Windows, o editor de textos Word e as planilhas Excel, por exemplo, são produtos desta líder absoluta de mercado que nasceu no mesmo ano da Independência de Angola.

Para concluir nossa viagem no tempo, vamos dar uma volta rápida ao mundo. Começando pelo Japão, uma potência que estava a se consolidar na década de 1970 como criadora de tecnologia, tinha empresas como NEC, Fujitsu e Hitachi a fabricar mainframes e minicomputadores de ponta (fora os nomes citados por aqui: Nintendo, JVC e Sony). Na Europa, o destaque para a produção de computadores era das empresas International Computers Limited (ICL), do Reino Unido, a Compagnie Internationale pour l’Informatique (CII), que associada a empresa norte-americana Honeywell Bull, fabricava computadores na França. Ainda havia a Siemens, na Alemanha, a Olivetti, na Itália e, na União Soviética, as empresas M-20 e BESM. No Brasil, em 1975, as empresas COBRA (Computadores e Sistemas Brasileiros) e Scopus Tecnologia eram os representantes da indústria para fabricar computadores, mas sem a mesma capacidade das empresa dos EUA, Europa e Japão.

Por fim, em Angola, na época da Guerra Colonial, havia um computador IBM 1400 que processava os salários dos militares portugueses, entre outras tarefas de administração. Era uma máquina da década de 1950, que utilizava cartões perfurados e ainda tinha muitos componentes mecânicos, mas segundo registos da época, trabalhava muito bem.

Em 1972 foi feito um upgrade neste computador, que foi trocado pelo IBM 1401 (ou 1400 modelo 360/30). Excelente para a época, a máquina guardava 4Kb de informação que, embora pareça muito pouco para os padrões atuais, servia para processar o salário de 100 mil militares que estavam em Angola, Moçambique e Guiné nesta época.

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O computador estava ligado a uma impressora e uma máquina de cartões perfurados. Eram necessários o uso de dados de 2 cartões por soldado (ou seja, 200 mil cartões). Com isso eram realizados os cálculos para pagamento, sua conferência e processamento dos salários, o que era feito por um grupo de 30 operadoras.

O computador, como outros computadores da época, tinha o aspecto de um armário e foi alugado pelo exército português, ao custo de 300 contos por mês, cerca de 1500 euros, segundo comentários de 2006, quando este computador foi exposto ao público em Lisboa.

Foto promocional do IBM 1401, na década de 1960, e de cartões perfurados.

Para complementar com o que não existia na época e é comum hoje, os telefones de 1975 tinham fios e uma simples ligação era algo difícil de fazer, ainda mais se fosse internacional. Os veículos, ligeiros ou não, eram todos manuais e movidos apenas a derivados de petróleo. Para ir a algum lugar desconhecido, a melhor ajuda vinha dos mapas rodoviários, impressos em formato de livros ou de folhas dobráveis. Sem eles, era preciso contar com a boa vontade de desconhecidos a indicar o caminho…

Hoje, com toda nossa capacidade de armazenamento e produção de dados, a Inteligência Artificial como algo real e, conforme já noticiado há anos, mais capacidade de computação na palma de nossas mãos do que a que foi capaz de levar o homem à Lua, os convido a imaginar como estará o mundo no centenário da Independência de Angola. Nossas vidas serão num híbrido de real e virtual, com realidade aumentada por todos os lados e assistentes pessoais com avatares a flutuar em volta de nós, e nos indicar o que fazer? Nossas viaturas utilizarão energia realmente limpa e serão produzidos de forma sustentável? Serão mais como drones ou como os veículos ligeiros? Viveremos em casas inteligentes que saberão como diminuir nosso consumo e reciclar nossos lixos, utilizando o sol, o vento e o movimento de seus moradores para produzir energia? Será que a saúde vai melhorar tanto que eu e você estaremos aqui para comentar como a tecnologia evoluiu dos 50 aos 100 anos de Angola?

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É difícil prever, mas sabemos que, tanto uma Angola e um mundo melhores para todos nós, como os destinos da tecnologia nos próximos 50 anos, são caminhos que dependem das escolhas que temos feito e que faremos, como indivíduos e sociedade, hoje e nos próximos anos.

Mouse/ Rato

https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/geral/audio/2021-11/mouse-de-computador-foi-patenteado-no-dia-17-de-novembro-de-1970#:~:text=Tudo%20isso%20acontece%20gra%C3%A7as%20a,projeto%20na%20d%C3%A9cada%20de%201960.

Timelines

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https://www.corbinball.com/article/29-futurism/263-60yeareventtechtimeline

https://ourworldindata.org/technology-long-run

https://www.packetizer.com/voip/history-of-videoconferencing/

https://www.computerhistory.org/timeline/computers/

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https://historyofcomputercommunications.info/section/2.27/Personal-Computers-1973-1988/

http://www.um.pro.br/index.php?c=/computacao/historia-1960-1970#a

https://lowendmac.com/2014/personal-computer-history-the-first-25-years/#:~:text=Personal%20computer%20history%20doesn’t,been%20around%20that%20long!)

https://www.britannica.com/story/history-of-technology-timeline

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Pong e Odyssey

https://consolevariations.com/collectibles/magnavox-odyssey-200

https://www.computinghistory.org.uk/det/4007/atari-pong/

DEC PDP

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https://www.hampage.hu/pdp-11/

Apple

https://techjourneyman.com/blog/apple-cpu-history/

Demonstração do Xerox Alto (Bravo)

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https://www.youtube.com/watch?v=390hhDkiJFM

https://www.teknoplof.com/2020/08/05/bravo-de-xerox-el-primer-editor-wysiwyg-de-documentos-de-1974/

https://arquivos.rtp.pt/conteudos/o-primeiro-computador-em-portugal/

Angola e o IBM 1401

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https://www.publico.pt/2006/11/01/jornal/computador-da-guerra-colonial-em-exposicao-104989

https://computerhistory.org/blog/about-the-computer-history-museums-ibm-1401-machines/

Espaço em 1975

https://www.nasa.gov/apollo-soyuz-test-project/#:~:text=series%20of%20missions.-,It%20was%20the%20Apollo%2DSoyuz%20Test%20Project%2C%20the%20first%20international,and%20its%20crew%20of%20two.

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