Angola está entre os países africanos que deixaram de depender fortemente da conectividade 2G e 3G, estando actualmente na lista dos países que têm feito investimentos em infra-estruturas de telecomunicações que permitirão a implementação das últimas gerações de rede móvel. A informação foi divulgada em um relatório publicado pela Oolka, uma empresa que se dedica a analisar e a testar a rede móvel e banda larga fixa dos países a nível global.
Segundo o relatório, em comparação com o ano passado, Angola registou menos de 20% de dependência e, assim como outros países do continente africano, o país está a trabalhar na implementação da rede 5G, de formas a deixar para trás tecnologias antigas que são suficientes apenas para serviços de voz, mensagens de texto, redes sociais e aplicativos de navegação.
No seu relatório, a Ookla diz que muitos países diminuíram a sua dependência em tecnologias 2G e 3G, incluindo Angola, Botsuana, Uganda, Etiópia, Gabão, Namíbia, Nigéria, Somália, Zâmbia e Zimbábue. No entanto, países como Bielorrússia, Cabo Verde, República Centro-Africana, Guiné, Madagáscar, Palestina, Sudão do Sul, Síria, Moldávia Togo e Turquemenistão ainda sinalizam dependência de até 70%.
“Muitos são países africanos e asiáticos, que continuam a depender de redes de conectividade mais antigas. Ficamos felizes em ver tantos países fora desta lista. Estamos felizes em ver os níveis de desempenho a normalizar à medida que o 5G se expande para mais países e o acesso melhora. Estamos optimistas de que 2023 trará mais melhorias”, lê-se no relatório.
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