Ferreira Manuel 
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A cerimónia de abertura do Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola (ANGOTIC) foi prestigiada com um espectáculo ultra-realista de vídeos de figuras de destaque da cultura angolana, nomeadamente Waldemar Bastos, Teta Lando, e Rui Mingas.
Embora já não façam parte do mundo dos vivos, os três músicos “cantaram” no ANGOTIC 2025, “saudaram” a realização do evento e “expressaram” confiança no futuro tecnológico do país, tudo através de vídeos gerados com recurso à inteligência artificial (IA).
Vídeos ultra-realistas gerados com IA são conteúdos audiovisuais criados por algoritmos e que se assemelham de forma impressionante a filmagens reais. Neste caso em específico, os vídeos “trouxeram à vida” figuras históricas que partiram há muito para a outra dimensão, mantendo os gestos e a entoação nas suas apresentações muito próximos à realidade.
Durante as apresentações, os três artísticas cantaram algumas das suas canções mais conhecidas, todas enquadradas no contexto do evento. Waldemar Bastos cantou “Velha Chica”, Teta Lando cantou “Angolano Segue em Frente” e Rui Mingas cantou “Minha Terra”, num emotivo espectáculo que uniu a criatividade artística e a tecnologia.
Estas foram apresentações surrealistas de figuras históricas da música angolana e as canções entoadas constam do acervo histórico nacional que, assim como os seus criadores, fizeram parte do processo de descolonização de Angola.
A performance ultra-realista mostra o poder da tecnologia e o seu potencial para transformar o modo como criamos e consumimos os media nos seus diferentes formatos.
Realizado pelo MINTTICS, o ANGOTIC constitui um palco de discussão e colaboração entre os principais actores do ecossistema digital nacional, com o objectivo de impulsionar a transformação digital no país. A edição 2025 decorre sob o lema “50 anos a Comunicar, Modernizar e a Desenvolver Angola”.
