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EUA apoiam abordagem ética e inclusiva para a IA em Angola

Representante dos EUA em Angola defende abordagem ética e inclusiva para a IA
O Encarregado de Negócios dos EUA em Angola e São Tomé e Príncipe, Noah Zaring, defendeu esta quinta-feira (17), em Luanda, a necessidade de uma abordagem ética e inclusiva para o desenvolvimento da inteligência artificial (IA) em Angola e no mundo. O posicionamento foi expresso durante o Fórum de Inteligência Artificial, realizado pela Embaixada dos EUA em Luanda com o apoio dos Espaços Americanos.
 
Ao discursar na abertura do evento, que decorreu na Universidade Católica de Angola sob a produção da agência Portão, Noah Zaring afirmou que a IA “já não é um conceito do futuro”, mas uma realidade que está a transformar a forma como as sociedades aprendem, produzem, tratam da saúde, cultivam e interagem.
 
O diplomata frisou que essa tecnologia representa oportunidades significativas para melhorar o acesso à educação, reforçar a segurança cibernética e promover uma agricultura sustentável.
 
“O que hoje nos reúne aqui é mais do que tecnologia, é o futuro das nossas economias, sociedades e dos valores que partilhamos em um mundo moldado por dados e inovação”, afirmou.
 
Para o representante norte-americano, embora a IA seja uma ferramenta poderosa, ela também levanta questões críticas sobre ética, responsabilidade, justiça e transparência. 
 
“Quem controla os dados? Como garantir que os sistemas de IA servem a todos, e não apenas a alguns?”, questionou, defendendo que o progresso tecnológico deve estar centrado no ser humano.
 
Noah Zaring destacou ainda que os EUA continuam empenhados em apoiar projectos que promovam a literacia digital e formação técnica em Angola, bem como em fortalecer parcerias com o sector público e privado, referindo-se a iniciativas conjuntas como investimentos no Corredor do Lobito e projectos em infra-estruturas e minerais críticos, como oportunidades para afirmar os EUA como parceiro fiável no desenvolvimento tecnológico do país.
 
“Celebramos as contribuições que os EUA têm dado à inteligência artificial e a outras tecnologias emergentes. Acreditamos que a inovação floresce onde há liberdade e transparência”, reforçou.
 
Além de membros da Embaixada dos EUA em Luanda, o evento contou com a presença de representantes do governo, do Ministério da Indústria e Comércio, do Instituto Angolano da Propriedade Industrial, da Universidade Católica de Angola, entre outros parceiros. A organização destacou a iniciativa como um espaço essencial de diálogo entre governos, empresas, academia e juventude.

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