Joaquim Cassicato 
O mais recente relatório da GSMA, publicado nesta terça-feira (26), prevê que mais de metade das ligações móveis da China serão 5G até ao final de 2024, o que deverá contribuir com 260 mil milhões de dólares no impacto económico anual global das comunicações móveis até 2030.
O relatório, que olhou exclusivamente para mercado chinês, refere que a China continua a amadurecer, conduzindo tanto a um aumento das ligações como a um valor económico mais amplo.
“A adopção do 5G está a crescer mais rápido do que o previsto, devido à velocidade das implantações de rede e ao amadurecimento do ecossistema de dispositivos. Mais de 800 milhões de conexões móveis chinesas já são 5G. Este ano, prevê-se que a proporção de ligações 5G aumente de 45% para mais de 50% e se torne a tecnologia móvel dominante no país, com mais de mil milhões de ligações no total até ao final de 2024”, lê-se no relatório.
Na visão da GSMA, o impulsionador importante do crescimento do 5G na China será a utilização expandida da banda do espectro de 6 GHz. O que o torna no primeiro país do mundo a identificar a banda de 6 GHz na sua legislação nacional em Junho de 2023, uma vez que fornece uma grande largura de banda sem paralelo na banda média, que é crucial para o sucesso da evolução futura do 5G
O director geral da GSMA, Mats Granryd, disse que à medida que a China ultrapassa mil milhões de ligações 5G este ano, espera-se ver mais investimento em evoluções como 5G-Advanced, 5G New Calling e 5G RedCap, para melhorar a experiência do utilizador e desbloquear novos fluxos de receitas para as operadoras.
O relatório prevê que até 2030, as ligações 5G na China representarão quase um terço do total global, com a adopção do 5G na China a atingir quase 90%, tornando-a num dos principais mercados a nível mundial.
