De acordo com um relatório apresentado pelo director-geral adjunto do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), Adulcínio Lutukuta, a instituição registou, durante o ano transato, um total de 3.531.983 chamadas falsas, entre as quais se destacam as chamadas de falso alarme, chamadas sem som, ameaças, ofensas e assédio aos operadores.
De acordo com o Jornal de Angola, Adulcínio Lutukuta, que falava durante uma actividade realizada em alusivo ao 3° aniversário da instituição, frisou que, durante o ano de 2022, o CISP recebeu 4.917.976 chamadas. Destas, 10.016 eram de denúncias e 24.779 de consultas de serviços não relacionados à segurança pública.
Com relação as chamadas abusivas, o relatório indica que 1.565 telemóveis foram bloqueados e já não podem contactar o terminal de emergência do CISP, devido ao número elevado de chamadas sem qualquer situação que justificasse as ligações feitas.
O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, que também participou da comemoração, mostrou-se preocupado com o elevado índice de chamadas falsas e apelou a população a não efectuar chamadas no terminal 111 sem alguma justificativa plausível. O ministro salientou que comportamentos desta natureza podem ser responsabilizados criminalmente.