Nove anos depois, a comissão técnica responsável pela implementação do código de barras de Angola conseguiu reunir as 200 assinaturas exigidas pela Global Standard 1 (GS1), entidade de certificação internacional deste selo comercial, sinalizando assim o início do processo de criação do selo que permitirá a divulgação dos produtos “Feito em Angola”.
Segundo avança o semanário Expansão, os 200 assinantes representam empresas que actuam em diversos sectores do mercado nacional e que já possuem código de barras adquiridos no exterior. O processo seguirá agora para uma segunda fase, onde será criada uma entidade idónea e sem influências do Estado, para gerir o código de barras angolano.
Para a criação desta entidade, são necessários, no mínimo, 10 empresas, que poderão ser escolhidas entre as 202 que, segundo a Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA), já detêm o código de barra.
Estas empresas, explica o semanário, devem ser membros fundadores da entidade gestora e demonstrar a intenção por escrito junto da comissão técnica para a implementação do código de barras de Angola. As cartas devem seguir também para o GS1, para a confirmação da existência de empresas detentoras de códigos no país e que há mercado para a sua implementação.
Após a conclusão desta etapa, o processo deverá seguir para as avaliações do GS1 que, por sua vez, vai verificar as empresas que são membros fundadores, avaliar a utilização do código de barras em Angola e analisar o mercado de modo geral e se, de facto, cumpre com as obrigações internacionalmente aceites.
De acordo com Vicente Soares, presidente da CCIA, citado pelo semanário, este processo poderá ocorrer já em Julho próximo, período em que o sistema de normas, identificação e codificação de bens e serviços recebe as candidaturas.
Já assistiu aos nossos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal clicando aqui !!!