Conforme os dados divulgados nesta terça-feira (1) pela Rede de Combate a Crimes Financeiros (FinCEN), uma agência do Departamento do Tesouro dos EUA dedicada ao combate de lavagem de dinheiro, as instituições financeiras norte-americanas gastaram cerca de 1,2 bilião de dólares em pagamentos relacionados a ataques de ransomware em 2021.
Os dados foram apresentados durante a segunda reunião da cúpula sobre “Iniciativas de Combate ao Ransomware”, um evento convocado pelo governo norte-americano e que nesta edição, realizada em Washington de 31 de Outubro a 1 de Novembro, reuniu presencialmente líderes de 36 países e da União Europeia.
De acordo com o relatório, citado pela Bloomberg, o valor acima referido é o resultado dos 1.489 registos recebidos pela FinCEN e que estão relacionados com ataques de ransomware. O valor, refere o relatório, representa um aumento de 188% em relação ao ano 2020. Dos 793 casos de ransomware reportados à FinCEN no segundo semestre de 2021, 75% “tinham uma ligação com a Rússia”.
A FinCEN sublinha que a análise foi uma resposta ao aumento do número e da gravidade dos recentes ataques de ransomware contra a infra-estrutura crítica dos EUA. Já o aumento destas actividades, observa, pode ser associado ao facto das instituições estarem a melhorar a identificação e a comunicação deste tipo de incidentes.
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