Fausta Afonso 
O presidente da Comissão Executiva da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), José Gualberto Matos, defendeu recentemente, em Luanda, a criação de tarifas de internet mais baixas em Angola, de forma a permitir que todos os cidadãos de baixa renda tenham acesso à internet, assim como para promover a educação e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
À Angop, o presidente da Comissão Executiva da EMIS, que falava sobre questões que envolvem o sector das telecomunicações, disse que o fácil acesso à internet promoveria a digitalização e, consequentemente, permitiria ao Estado e as demais instituições interagir via online com os cidadãos durante o processo de prestação ou obtenção de serviços.
Segundo o engenheiro, a discussão sobre políticas sociais relacionadas às tarifas de internet mais baixas aplica-se também em países desenvolvidos, no entanto, a diferença está no modo de como são implementadas. José Gualberto Matos acredita que Angola também poderá adoptar políticas que possibilitem a inserção de tarifas de internet mais baratas no mercado nacional.
De referir que, segundo dados do Instituto Angolano das Comunicações referentes ao ano de 2022, em Angola, num universo de 33 milhões de habitantes, apenas 21 em cada 100 angolanos usam internet. Ao todo, cerca de 8,7 milhões têm acesso à internet no país.
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