Joaquim Cassicato 
A coligação das organizações não governamentais, centradas nos direitos humanos, apelou na passada sexta-feira (17) ao restabelecimento urgente da infra-estrutura de telecomunicações no Sudão, após um ano de guerra no país.
Na declaração conjunta emitida por 94 entidades humanitárias da sociedade civil e dos direitos humanos que operam no Sudão, as organizações apelaram a vários organismos como a ONU, o governo sudanês e a Starlink para a prestação ininterrupta dos serviços de telecomunicações no país. Apelaram também às Nações Unidas, através do Grupo de Telecomunicações de Emergência, para aumentarem urgentemente a capacidade dos serviços de telecomunicações de emergência.
“Apelamos a todas as partes interessadas para que garantam a prestação ininterrupta dos serviços de telecomunicações no Sudão. Qualquer encerramento dos serviços de telecomunicações é uma violação dos direitos humanos”, lê-se no comunicado conjunto.
A declaração da coligação detalha que embora alguns níveis de serviços de telecomunicações tenham sido restaurados no leste do Sudão, grande parte do país permanece desligado, como ligações móveis da Zain, MTN e Sudani.
As organizações não governamentais desafiaram os operadores de telecomunicações a não aumentarem os custos no leste do Sudão, onde parte dos serviços de telecomunicações já foram restaurados, sejam em soluções baseadas em satélite e WiMAX, ou na utilização de e-SIM perto das fronteiras do país.
