A pretensão foi revelada esta terça-feira (10) pelo administrador da Unitel, Amílcar Safeca, durante a sua intervenção na primeira edição do The Vertical Angola, realizada pela Real Distribution Great Technologies (RDGT) em parceria com o Portal de T.I e que explorou as últimas tendências que podem transformar os desafios empresariais em oportunidades.
Para atingir o objectivo, o executivo da Unitel afirma que a operadora trabalha actualmente na conclusão da virtualização da rede nas suas diferentes vertentes e a sua respectiva migração, enquanto mantém o foco no investimento em tecnologias de dados em banda larga, promovendo cada vez mais as redes 4G e 5G, à medida que se reduz a presença das redes 2G e 3G.
Como parte do mesmo objectivo, Amílcar Safeca refere que a operadora trabalha igualmente na aceleração da operação e supervisão do data-driven da rede convergente e serviços, e também numa maior introdução da inteligência artificial nos vários processos de negócio, assim como no desenvolvimento do ecossistema digital.
Recorde-se que em Agosto último a Unitel estendeu os serviços de voz e dados da tecnologia 5G às localidades de Kilamba Kiaxi, Sambizanga e Rangel, na capital do país, e 4G à localidade de Namacunde, na província do Cunene.
De Janeiro à Julho do corrente ano, a operadora estendeu o sinal da rede 5G nas localidades de Talatona, Ingombota e Maianga, na província de Luanda, e 4G em 19 localidades do país, nomeadamente: Buco-Zau, Dinge, Cacongo e Massabi, em Cabinda, Porto Amboim, Waku Kungo, Libolo e Amboim-Gabela, no Cuanza Sul, Muxinda, na Lunda Norte, Cahama e Santa-Clara, no Cunene, Alto Hama, Chipipa, Cachiungo e Calenga, no Huambo, Tombwa, no Namibe, Songo, no Uíge, Cambambe e Lucala no Cuanza Norte.
Os serviços 3G, 4G e 5G da Unitel estão assim disponíveis em 357 localidades do país, permitindo a transmissão de voz e dados (navegação de sites, downloads e uso de aplicativos online com maior rapidez). Importa também referir que o serviço 4G da Unitel cobre actualmente as capitais das 18 províncias do país e conta com uma implantação de 36,6% nos municípios e 16,1% nas comunas.