A Yellow Card, uma correctora pan-africana de criptomoedas, obteve da Autoridade Reguladora de Instituições Financeiras Não Bancárias do Botsuana (NBFIRA, na sigla inglesa) a primeira licença de provedor de serviços de activos virtuais do país, passando a estar oficialmente autorizada a permitir que os seus clientes comprem e vendam bitcoin, ethereum e tether com a moeda local.
Em comunicado datado de 24 de Outubro, o CEO da Yellow Card, Chris Maurice, considerou o pioneirismo como “um momento monumental para a empresa, seus clientes, investidores e para a indústria de criptomoedas como um todo, pois impacta positivamente todos em toda a cadeia de valor”.
Chris Maurice acredita que o feito permitirá a expansão da plataforma e enviará um sinal positivo aos reguladores de outros mercados sobre a particularidade da correctora no mercado de criptomoedas.
“Isso abre maiores canais de expansão em relação a parceiros de pagamento, bancos e expansão da nossa base de clientes em toda a África. Isso mostrará ainda mais aos reguladores em outros mercados que não somos apenas qualquer outra empresa de criptomoedas – somos pioneiros, ultrapassando limites e estabelecendo o padrão. Mais uma razão para eles trabalharem connosco também”, sublinhou.
A licença agora tornada pública baseia-se na Secção 11 da Lei de Activos Virtuais de 2022 do Botsuana e foi emitida pela NBFIRA a 29 de Setembro último. Após uma inicial resistência, o governo botsuano aprovou em Fevereiro deste ano um histórico projeto de lei, voltado à regularização do comércio de criptomoedas e outros activos digitais. De acordo com o documento, os interessados em oferecer serviços de criptomoedas devem reunir as condições estabelecidas pela NBFIRA para a obtenção da licença que os habilita a operar no mercado nacional.
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