O analista de cibersegurança, Filipe Quiteque, defendeu nesta terça-feira (18), em Luanda, a importância da criação de um centro nacional de protecção e segurança contra crimes informáticos, por considerar que o país encontra-se vulnerável aos ataques cibernéticos pela ausência de soluções que resolvam os crimes desta natureza.
De acordo com Filipe Quiteque, citado pela Angop, o facto de Angola estar na 148º posição no ranking internacional de cibersegurança torna crucial a adopção de políticas e estratégias urgentes para melhorar o quadro nacional.
O analista, que falava durante um encontro dedicado aos jornalistas para abordar temas sobre segurança e crimes informáticos, defende ainda um maior investimento na educação em matérias de cibersegurança, tendo referido que, de acordo com o National Cyber Security Index, Angola não regista nenhum investimento no ensino sobre cibersegurança, estando actualmente na posição 0.
Recorde-se que, em maio do corrente ano, o director nacional de Políticas de Cibersegurança e Serviços Digitais do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Hecdiantro Mena, anunciou a intenção do executivo em criar, para breve, um “Centro de Resposta de Incidentes Cibernéticos”, para mitigar os efeitos dos crimes informáticos a nível das instituições públicas.
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