Comentando no painel sobre “Nova Economia – o Impacto da Economia Digital no Desenvolvimento Social”, realizado durante a segunda edição do Angola Digital Forum, moderado pela fundadora da Kitadi, Neuza Pinto, os prelectores destacaram a importância de se reforçar a busca pela compreensão das necessidades locais e de se desenvolver o espírito colaborativo entre os actores do ecossistema, tanto público quanto privado, para o sucesso das soluções que darão forma à chamada economia digital.
De acordo com o CEO da Sócia, Augusto Firmino, muitas iniciativas em Angola falham por se desconhecer os hábitos e as necessidades das pessoas, por isso, sublinha, a forma como migramos os negócios e construímos os modelos económicos deve continuar a adaptar-se às populações e aos seus hábitos.
Este é um posicionamento defendido também pelo gestor de projectos da Tis Tech, Adilson Camacho, que sublinha a importância de se prestar cada vez mais atenção à educação e à inclusão digital daqueles que serão os consumidores da nova economia, por acreditar que além de tudo, a economia são as pessoas e é para elas que as ferramentas tecnológicas se destinam.
Por seu lado, e estendendo o ângulo da abordagem, a presidente do conselho de administração do Bureau, Adriana Dias, observou que o sucesso da nova economia passa também pelo tripé “políticas públicas, iniciativa privada e educação”. Segundo a responsável, é fundamental que a iniciativa privada cobre a iniciativa pública por meio de acções que ajudem a materialização dos interesses comuns. Ou seja, explica, é preciso que hajam eventos como o ADF, porém mais do que isso é também fundamental que estes eventos resultem em conclusões documentadas que ajudem tanto os responsáveis públicos quanto privados a abordarem melhor o mercado.
Assista na íntegra os painéis abordados durante a segunda edição do Angola Digital Forum clicando aqui.