Fausta Afonso 
De acordo com um estudo sobre a qualidade de vida digital, realizado nos países de todos continentes, Angola está entre os países que apresentam sinais de melhorias na qualidade de internet, estando actualmente a ocupar a 110° posição a nível global, e a 19° posição a nível continental, do ranking da Surfshark, empresa de cibersegurança responsável pela pesquisa.
O Índice de Qualidade de Vida Digital (QDL, na sigla em inglês) de cada país foi classificado de acordo com cinco pilares: acessibilidade da internet, infraestrutura electrónica, governo electrónico, segurança electrónica e qualidade de internet.
De acordo com o índice, Angola regista um desempenho negativo nos três primeiros pilares, no entanto, apresenta alguns sinais de melhorias nos dois últimos. Especificamente, o país registou avanços em termos de velocidade móvel, velocidade de banda larga, estabilidade de internet móvel e estabilidade de internet de banda larga, categorias que compõe os dois últimos pilares.
A nível global, o QDL da Surfshark de 2022 aponta que tanto a internet móvel quanto a de banda larga são três vezes mais lentas em países de renda mais baixa, grupo no qual Angola está inserida, do que em países com renda mais alta. A pesquisa mostra também que além do défice de qualidade, a internet é três vezes mais cara nestes países.
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