Luanda – O presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto Angolano das Comunicações (Inacom), Leonel Augusto, garantiu que o país tem actualmente seis milhões, cento e setenta e três mil, quatrocentos e setenta e seis utilizadores de internet.
De acordo com o responsável que falava durante um encontro entre o Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação (MTTI) e as operadoras de serviços das comunicações electrónicas e dos serviços postais do país, na cidade capital, nesta altura o sector emprega mais de sete mil colaboradores directos e tem mais de 50 licenças multisserviços atribuídas.
Segundo afirmou, no primeiro trimestre de 2020, os serviços de licenciamento do INACOM estarão disponíveis no Portal dos Serviços Públicos Electrónicos (SEPE), ferramenta integradora para a disponibilização de serviços públicos on-line, que foi criado com o objectivo de alcançar a modernização administrativa e identificar soluções que visam desburocratizar o acesso aos serviços públicos.
Por seu turno, o Ministro admitiu a possibilidade de haver revolução nomeais na forma de prestação de serviços e na forma de fazer televisão e rádio com a implementação da TDT” (Televisão Digital Terrestre), um projecto de migração digital que está nas prioridades do MTTI para os próximos anos.
José Carvalho da Rocha disse que a área postal também deve ser eleita pelos empresários do sector como grandes desafios.
Na sua óptica, não se constrói infra-estruturas de comunicações electrónicas sem o respeito pelo princípio da partilha da mesma, visando a redução de custos para a oferta de serviços com qualidade e a preços acessíveis.
“Os empresários têm de olhar para o país na sua totalidade. Queremos LMS em toda dimensão do nosso território, nas fronteiras e aldeias”, disse.
O órgão regulador das comunicações electrónicas Inacom abriu as portas para contactos permanentes, mediação e conciliação sempre que existirem preocupações sobre a partilha de infra-estruturas e outras questões dos operadores.
O que se pretende é criar as condições do ponto de vista de regulação, políticas e infra-estruturas, com os operadores do sector, a pensar nos melhores preços e no aprimoramento da qualidade dos serviços.
Angola conta actualmente de três empresas que prestam serviços de telecomunicações, Unitel, com uma quota de mercado de 80%, Movicel, com os restantes 20% e Angola Telecom, cuja posição é praticamente insignificante, estando previsto que uma parcela de 45% desta última venha a ser privatizada.
O sector das telecomunicações é considerado pelo Executivo angolano como um elemento estratégico para o crescimento do país.
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