A construção do satélite angolano Angosat-2, em substituição do Angosat-1, está a 50 por cento e espera-se que até 2022 seja lançado em órbita, disse ontem (segunda-feira) o Ministro das Telecomunicações e das Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha.
A construção é consequência do protocolo complementar entre Angola e a Federação Russa ao contrato de fabricação do Angosat-1, lançado em Dezembro de 2017, mas que depois se perdeu no espaço.
O Angosat-1, um investimento do Estado angolano de 320 milhões de dólares (269,6 milhões de euros), foi lançado a 26 de Dezembro de 2017.
O contrato previa, no caso da impossibilidade de colocar em órbita o Angosat-1, a obrigação da outra parte em repor os serviços. É o que está a ser feito.
O documento prevê também que, enquanto se espera pela construção do novo satélite, a contra parte deve compensar. Daí estar disponível um sinal de um satélite russo para Angola.
Quanto às reformas em curso, falou do processo de privatização da Angola Telecom e os passos já dados para que sejam atingidos os objectivos preconizados.
Na ocasião, o Ministro considera que o surgimento de novas empresas no sector é importante pelo facto de proporcionar mais serviços, qualidade e fazer a cobertura do território.
José Carvalho da Rocha, que falava à margem da entrega da cesta básica a mais de 250 famílias carenciadas do bairro Huambo, distrito urbano da Samba, em Luanda, esclareceu que a iniciativa do sector visa proporcionar uma quadra festiva alegre a esta franja da sociedade.
Já assistiu aos nossos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal clicando aqui !!!