Ataques cibernéticos ao sector governamental crescem mais de 90% em todo mundo

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De acordo com o mais recente relatório da CloudSek, empresa de cibersegurança baseada em inteligência artificial, o número de ataques direccionados ao sector governamental aumentou 95% em todo o mundo no segundo semestre de 2022, em comparação com o mesmo período em 2021, com a Índia, Indonésia, China e EUA a concentrarem cerca de 40% de todos os ataques reportados no período em análise.

O documento atribui o aumento de ataques à rápida digitalização dos governos e à migração do trabalho presencial ao remoto durante a pandemia, facto que aumentou a superfície de ataques de entidades governamentais e permitiu a expansão da guerra cibernética que opõe cibercriminosos e Estados ou ainda Estados contra outros Estados.

Em 2022, assistiu-se a um aumento do “hacktivismo” (hacking para fins políticos), representando cerca de 9% dos incidentes cibernéticos relatados no sector governamental. No mesmo período, o número de ataques patrocinados por governos também aumentou, o que segundo o relatório, deve-se ao aparecimento de ofertas como brokers de acesso inicial e a utilização do ransomware como serviço.

O documento especifica que neste período, os grupos de ransomware representaram 6% do total de incidentes relatados, enquanto o LockBit foi o tipo de ataque ransomware mais utilizado. Os dados revelado pela CloudSek chamam também atenção para a mudança de motivação dos ataques, pois se antes os hackers tinham o dinheiro como um dos principais objectivos, o relatório mostra que motivação políticas e religiosas estão cada vez mais em pauta actualmente.

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“Estas estatísticas sugerem que os ataques cibernéticos nesse sector específico não estão mais limitados a ganhos financeiros; em vez disso, eles agora são usados como um meio de expressar apoio ou oposição a certos eventos políticos, religiosos ou mesmo económicos. Os operadores de ameaças começaram a desenvolver e anunciar serviços de infra-estrutura criminosa dedicada, que podem ser comprados por governos ou indivíduos e usados para vários propósitos nefastos”, observa o documento.

 

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